sábado, 25 de abril de 2015

Molduras boas não salvam quadros ruins!!

Mais uma vez o Atlético encarava o Rio Branco, uma derrota e um empate, então estava na hora de vencer, mas não foi bem assim, jogando de forma irreconhecível foi dominado pelo Leão de Paranaguá e um jogo que tinha tudo para garantir o Atlético na elite paranaense em 2016, terminou com uma derrota bem dolorosa e com muitas consequências.

O JOGO

Bem no início o Atlético deu indícios do que iria acontecer no jogo, aos 2 minutos, Lula recuou fraco para Weverton e Bruno Andrade aproveitou a bobeada, cabeceou, mas o goleiro do Atlético defendeu bem. O Atlético não se encontrava no jogo, a boa marcação do Rio Branco e o nervosismo do time contribuíram para isso. E então veio o preço, aos 14 minutos, Paulo Henrique faz boa jogada, cruzou na área, Bruno Andrade aproveitou e mandou uma bomba no ângulo, sem chances para o goleiro do Atlético. O Furacão agora foi em busca do empate, criou algumas oportunidades, mas estava sem inspiração. Quem estava inspirado era o Leão, aos 22, Roger Guerreiro aproveitou bom contra-ataque e ficou de frente com Weverton, tentou encobrir o goleiro do Atlético, mas o arqueiro rubro-negro fez boa defesa. No entanto aos 29, não teve jeito, o Rio Branco fez o segundo gol, Roger Guerreiro chutou na trave, Josi aproveitou o rebote e mandou pro gol. Ninguém entendia o que estava acontecendo com o time do Atlético, não tinha reação, tomou dois gols, mas o pior estava por vir, aos 41 minutos, depois de receber de Josi, Marquinhos driblou vários jogadores na área, tocou para Marco Túlio que foi derrubado por Marmentini, o juiz deu o pênalti e Roger Guerreiro bateu bem, fazendo o terceiro gol do Rio Branco. E assim foi o primeiro tempo, no qual o Atlético nem viu a bola, mas tinha o segundo. Era a hora de ir pro vestiário, colocar a cabeça no lugar, ajeitar o time e voltar com outra postura.

Na segunda parte da partida, o Atlético veio com outra postura, com 4 minutos de jogo, Natanael cruzou a zaga tirou o perigo e a bola sobrou para Felipe (tentou repetir aquele golaço) que chutou, mas ela foi para fora. E o Furacão continuou em busca do gol, aos 9 minutos, Hernani cobrou bem a falta, porém a bola vai para fora, passou muito perto do gol e com outra falta, com 15 minutos de jogo, Hernani assustou de novo, cobrou bem e o goleiro Enderson defendeu, mas deu escanteio. O Atlético aproveitando que o Rio Branco recuou se mandou para o ataque, criou várias jogadas, mas o gol não saía. Até que aos 30 minutos, Caique chuta forte na entrada da área, mas o goleiro do Rio Branco defendeu. Então veio um lance bonito, mas da torcida, um dos protestos mais criativos (a torcida deu as costas para o time e aplaudiu duas crianças que estavam brincando com uma bola na arquibancada), e então aos 36, finalmente o gol do Atlético, Felipe chutou forte a bola vai na mão do zagueiro do Rio Branco e o juiz marcou o pênalti. Felipe cobrou bem e fez o gol. E assim terminou uma derrota bem dolorosa para Atlético e muito comemorada pelo Rio Branco, que venceu a sua primeira partida no Torneio da Morte. O melhor a se fazer é ver e rever essa partida, analisar os erros, mudar o que tiver que mudar e para a próxima partida voltar a jogar como o Atlético de verdade, para ganhar e principalmente honrar sua torcida!!

Na próxima partida o Atlético pega o Prudentópolis, no Newton Agilbert, às 18;30. Se vencer a partida o Furacão fica muito perto de garantir sua vaga na elite paranaense.






   
                 

Depois de muito, mas muito, sufoco. Classificado!!

Chegou a hora! Depois de um empate lá no Mangueirão, o Atlético não precisava nem ganhar, um zero a zero traria a classificação, mas não foi bem assim, o Remo, bem desfalcado, conseguiu surpreender o Atlético (assustou a torcida rubro-negra) e arrancou um empate na Arena, 1x1, que levou para uma emocionante disputa de pênaltis. A disputa só terminou quando o Remo desperdiçou o pênalti decisivo e assim a noite terminou com um final feliz e com muitas vaias da torcida atleticana.

O JOGO

Logo no início da partida o Atlético mostrou que queria ganhar o jogo, partiu para cima, o Remo se defendia. Aos 3 minutos, a primeira chance do Furacão no jogo, Felipe cobrou o escanteio e Gustavo cabeceou para fora. Não parou por ai, aos 4, mais uma chance, Bruno Mota faz lançamento para Douglas Coutinho, que chuta cruzado, mas a bola passa raspando na trave, e então o Remo reage, com 8 minutos, Rony faz boa jogada, chuta bem, mas Weverton faz uma defesa tranquila, mas quem queria fazer o gol era o Atlético, aos 13 quase que ele veio, Bruno Mota passa para Marcos Guilherme que invade a área e chuta bem a bola passa muito perto do gol, defendido por Fabiano. Até que finalmente ele veio!, o gol, com 19 minutos de jogo, Felipe cruza e Lula, sem marcação, cabeceia e manda pro fundo do gol. Com o gol o Atlético estava garantindo sua classificação, mas continuou em cima, criou algumas chances, mas nada que mudasse o placar. Então o Remo tenta empatar o jogo, Rony é parado com falta por Lula, Mateus carioca cobra a falta, mas manda a bola na barreira, aos 34, o rubro-negro responde, Felipe cobra o escanteio, a bola fica na área, Lula tenta mandar para o gol, mas fura e depois de uma confusão, a bola bate no braço do Lula e o juiz da falta. Nada que abalasse o Furacão que queria matar o jogo, no minuto 38, Felipe aproveita o cruzamento, de canhota chuta forte, mas a bola vai na trave. Após isso o Atlético continuou pressionando, mas o segundo gol iria ficar mesmo pro segundo tempo.

O segunda parte da partida, começou como a primeira, com o Atlético pressionando, logo aos 4, uma boa chance, Felipe cobra o escanteio e Gustavo desvia, mas a bola vai para fora. No entanto quem estava mais ligado nesse segundo tempo, era o Remo. Aos 8 minutos, após cobrança de falta, Weverton afasta a bola, mas ela vai nos pés de Felipe Macena, volante do Remo, que aproveita a oportunidade e manda pro gol, a bola desvia no caminho, engana Weverton e vai pro fundo do gol. Com o empate por 1 a 1 o jogo iria para as penalidades, o Remo "curtiu" o jogo, continuou em cima, mas não conseguiu mudar o placar. Até que aos 17, veio a resposta, Edigar Junio aproveitou o cruzamento de Eduardo, mas chutou em cima de Douglas Coutinho, e não parou por ai, Felipe cobrou o escanteio e Gustavo cabeceou, mas a bola vai para fora (jogadinha que aconteceu três vezes, o Gustavo ta querendo o dele), mas aos 27 veio a resposta, Levy cobra bem a falta, Weverton leva um susto e manda para escanteio. E a equipe do Pará veio de novo, com 29 minutos, Levy cruza, Paty aproveita e faz um lindo voleio, mas a bola raspa no travessão. O Atlético tentava responder, mas não conseguia furar a defesa do Remo e errava muitos passes. A partida estava chegando ao fim, o juiz deu 5 minutos de acréscimo, então veio aquele bombardeio atleticano, aos 46,  Edigar Junio recebe boa bola, mas Fabiano defende bem. Aos 47, Eduardo cruza na área, Marmentini chuta forte, mas a bola vai para fora. Assim essa foi a última chance do jogo, que por causa do resultado de 1 a 1, iria para os pênaltis.

PENALIDADES

Foras necessárias doze cobranças para definir quem iria avançar para a próxima fase da Copa do Brasil, Pelo lado do Atlético 5 acertos e um erro (Jadson que estava estreiando, mandou para a lua) e no Remo das 6 cobranças 4 acertos e dois erros. Alex Ruan mandou no travessão, junto com o erro de Jadson do Atlético e isso levou para as cobranças alternadas, nela Rafinha cobrou bem e converteu seu pênalti, jogando a responsabilidade, para Ilailson do Remo, que teria que converter para continuar as cobranças, mas isolou seu pênalti. Assim depois de muito sufoco o Atlético se classificou!!

Na próxima partida tem jogo pelo Torneio da Morte, o Atlético encara novamente o Rio Branco, mas na Arena da Baixada, ás 18:30, se vencer praticamente se garante na primeira divisão do Campeonato Paranaense de 2016.



quinta-feira, 16 de abril de 2015

Um golaço que salvou o jogo!

Em busca de sua terceira vitória seguida no Torneio da Morte. O Atlético encarou o Rio Branco, esse teoricamente era o adversário mais difícil, porém o time estava devendo e muito (principalmente pelo nível de futebol apresentado contra o Nacional e o Prudentópolis) essa era a chance do time vencer e convencer. Com uma vitória praticamente iria garantir a permanência na elite, porém ela não veio. No lugar dela um empate sofrido (com um golaço do Felipe) e um conformismo preocupante por parte dos jogadores do Atlético com o resultado!

O JOGO

Logo no início o Atlético mostrou que queria vencer (assim como nas outras partidas, partiu para cima no começo do jogo) com três minutos, Eduardo cruzou para Douglas Coutinho, que tentou um cabeceio por cobertura, mas mandou para fora. Aproveitando que o Rio Branco ainda não tinha se encontrado no jogo, o Furacão continuou pressionando, aos 6, Felipe recebe a bola, arrisca de fora da área, de bico, mas o goleiro defende. Até que aos 12, o Rio Branco acordou, Josi cobrou uma falta, mas mandou lá na arquibancada (foi a primeira chance da equipe mandante no jogo!), mas aos 14 quase que rede balançou, Josi cruzou rasteiro, Natanael se enrolou, a bola sobrou para Roger Guerreiro, que driblou o Otávio duas vezes, mas chutou para fora. O jogo seguiu as equipes criavam chances, mas nenhuma "deu boa". Até que aos 24 minutos, Jean cruzou na medida e Junior Goiano, de cabeça, mandou pro gol. Com o gol tomado o Atlético partiu pra cima, tentou furar o bloqueio da equipe de Paranaguá. Aos 33 quase conseguiu, Natanael cruzou e Douglas Coutinho cabeceou para fora. Com 38 de jogo, mais uma chance, Felipe cobrou o escanteio, Otávio cabeceou, mas Enderson defendeu (o bandeirinha já havia assinalado o impedimento). O Rio Branco respondeu, com uma pintura, aos 41 minutos, Roger dá uma linda bicicleta, mas Weverton defende. E aos 45 o juiz apitou, sem acréscimos mesmo.

O segundo tempo começou eletrizante, com um minuto de jogo, Marcos Guilherme cruzou e Lula quase empatou o jogo, mas cabeceou para fora. O Rio Branco respondeu, Roger criou duas oportunidades, na primeira ele passou para Oberdan, que cruza errado e manda para fora e a segunda levantou na área para Josiel, mas ele não alcançou a bola. Com 6 minutos, o empate veio, com um chutaço de Felipe, que recebeu passe na intermediária e chutou pro gol (Um golaço, uma pintura!). Após o embate o jogo caiu de ritmo, as duas equipes tentaram criar, mas estavam sem inspiração. O Atlético se segurava e ficava com bola. Então aos 23 minutos, quase o segundo gol do Furacão, Douglas Coutinho recebeu dentro da área, mas chutou em cima do goleiro. Em seguida veio a resposta, aos 26, Roger Guerreiro chapelou Otávio, tentou driblar o goleiro do Atlético, mas na hora de finalizar chutou em cima do Weverton! O Atlético respondeu, aos 33 minutos, Marcos Guilherme tocou para Felipe, bateu colocado, mas a bola foi para fora. No decorrer da partida, o Atlético controlou o jogo, com isso segurou o Rio Branco e garantiu um pontinho em Paranaguá. Com esse resultado ficou na liderança do Torneio da Morte e praticamente não corre mais riscos de ser rebaixado.

Na próxima partida tem jogo importante na Arena da Baixada!, o Atlético encara o Remo, pelo jogo de volta na Copa do Brasil, às 19:30. Pode se classificar até com um 0 a 0, se empatar em 1x1 a decisão será nas penalidades, se vencer se classifica e se perder a vaga vai para o Remo.








            

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Um Coritiba mordido

O duelo entre Londrina e Coritiba, de uns anos para cá, se tornou um dos jogos mais eletrizantes e polêmicos do futebol paranaense. E uma semifinal de campeonato com os dois (ainda mais depois daquele jogo épico do Londrina contra o Maringá) não poderia ser diferente. Com polêmicas para os dois lados, boas jogadas e um Tubarão fatal em casa. Esses foram os ingredientes de um jogaço, no qual os primeiros 90 minutos colocaram o Londrina na final. 

O JOGO

O jogo iria ser tenso e bem disputado, logo aos 5 minutos, deu para sentir isso. Quando Paulinho recebeu bom passe, se livrou da marcação, mas Vaná defende e a bola sobra para Lucas Ramon, porém Norberto desarma e derruba ele perto da área (lance bem polêmico). Não demorou muito para o primeiro gol da partida sair, aos 10 minutos, Rone Dias fez um lançamento, Neilson desviou e a bola sobrou para Paulinho que, com muita categoria, encobriu o goleiro do Coritiba. Em desvantagem o alviverde partiu para cima, aos 16, Carlinhos invadiu a defesa do Londrina, com uma boa jogada, mas não achou ninguém para aproveitar o cruzamento. Então como se o jogo já não estivesse tenso o suficiente, no minuto 19, Negueba chapelou Silvio, invadiu a área e foi derrubado (outro lance bem polêmico), mas o juiz não marcou nada. O Tubarão respondeu, aos 26 minutos, Lucas Ramon chutou de fora da área e Welinton tira o perigo, usando o rosto. Em seguida o jogo ficou truncado, com muitas faltas e poucas jogadas, nenhum dos times dava indícios de que iria mudar o placar. Até que, aos 46, Welinton levou mais uma pancada, numa boa jogada, Rone Dias tentou fazer um lançamento, mas a bola mais uma vez vai no rosto do zagueiro do Coritiba. Se tivesse que sair mais algum gol, iria ser no segundo tempo, não havia tempo para mais nada, na primeira etapa da partida!

O segundo tempo começa quente, Arthur faz falta em Luccas Claro. Carlinhos cobrou, porém ela vai para fora. O Tubarão deu o troco, aos 2 minutos, Rone Dias cobrou uma falta, a bola quicou e foi para fora, no entanto o bandeirinha já havia assinalado o impedimento. Ambos os times tentavam criar oportunidades, mas foi o Londrina que quase fez o segundo, aos 10 minutos, Welinton ficou com a sobra da bola, mas bobeou, Paulinho roubou ela fez o drible e chutou no travessão. Aos 14, mais uma chance de bola parada para o Coritiba (até então com ela surgiam as melhores chances do alviverde na partida) Carlinhos cobrou, mas Vitor defendeu tranquilamente. A partida começou a cair de ritmo, muita marcação e pouca inspiração para ambos os lados. Assim foi até com 30 minutos, Lucas Ramon cruzou, Vaná saiu estranho (bem perdido), mas a zaga tirou o perigo. E para quem gosta de futebol arte, aos 33, Negueba deu um lindo chapéu em Arthur, o jogador do Londrina não gostou e fez falta. Levou o terceiro amarelo e ficou fora do jogo no Couto. O Tubarão administrou o tempo, com a vantagem, segurou o Coxa e garantiu uma vitória importante em casa.

Na próxima partida o Coxa vai ter jogar tudo o que não jogou em Londrina para se classificar. E para isso conta com a sua torcida, o jogo vai ser no Couto Pereira, ás 16 hrs. Se vencer por um a zero leva para as penalidades, assim como por 2 gols a 1. Para se classificar o Coritiba precisa vencer por 2 a 0 e se empatar a vaga fica com o Tubarão.




              

domingo, 12 de abril de 2015

Só o resultado importa?!

O jogo contra o Nacional era a chance que o Atlético precisava para empolgar a torcida, vencer a segunda partida seguida e com um detalhe: o adversário era o mesmo do 7 a 0. Então tudo apontava para uma vitória tranquila, fácil e sem sustos. Errado ela até veio, mas deixou a torcida bem preocupada com o futebol do Atlético.

O JOGO

Logo no início o Atlético mostrou que queria fazer o gol e o Nacional demonstrou como iria ser portar (no contra-ataque). Felipe criava as principais chances do Furacão, Tcharlles as do Nacional. As duas equipes criavam suas chances, porém nenhuma que levasse muito perigo, a partida ficava presa no meio de campo, a equipe de Rolândia marcava bem e não deixava muito espaço, jogava de igual para igual com o Atlético (diferente daquele 7 a 0). Dos 13 minutos aos 15, o Nacional partiu para cima, criou boas chances, com Tcharlles que chutou de fora da área, mas pecou e mandou longe do gol. Em seguida numa boa jogada, Tiago fez o lançamento, mas Weverton apareceu bem e defendeu. Após esses pequenos sustos, o Furacão acordou, aos 19, Felipe levantou a bola na área, mas Gustavo mandou pela linha de fundo. Aos 20, não teve jeito, a rede balançou! Bruno Mota aproveitou o cruzamento, a zaga bobeou e mandou de cabeça pro gol. Esse foi o primeiro gol do meio-campista do Atlético, pelo time profissional. Com isso, o Nacional tentou tirar o prejuízo, tocava a bola, tentava encontrar espaços, mas não conseguia criar oportunidades. O jogo ficou truncado, o Furacão tinha a bola, mas não criava jogadas e o Nacional não conseguia chegar no campo do Atlético. A única jogada de perigo foi a do gol mesmo! Um primeiro tempo com um nível técnico bem baixo.

No segundo tempo o Nacional acordou, aos 4 minutos, Tcharlles fez boa jogada cruza para o gol, a bola quica, Paulinho tenta fazer o gol, mas Weverton chega e defende. Aos 7, ele de novo, Tcharlles com uma boa jogada, chutou de fora área, a bola passou perto do canto esquerdo e o goleiro do Atlético defendeu bem. O Nacional continuou pressionando o rubro-negro, com boas chances dava trabalho para Weverton, mas a melhor delas e mais perigosa aconteceu com 17 minutos, Vieira fez boa jogada, mas na hora de finalizar furou e perdeu uma boa chance de empatar. O jogo seguiu e o Atlético deu sua resposta com Nikão, que criava as melhores chances, e aos 30 quase marcou. Nikão aproveitou o lançamento e de cabeça mandou pro gol, mas a bola foi no travessão. Nesse lance o goleiro Allyson do Nacional, se chocou com a trave e ficou desacordado. Recebeu atendimento e foi substituído. Como só havia uma ambulância no estádio e ela foi usada para levar o goleiro do Nacional para o hospital, o jogo ficou parado até ela retornar. E quando a partida reiniciou, Paulinho criou duas boas chances, mas que alterasse o placar. Não havia mais tempo e clima para nada. A vitória veio, no entanto o futebol bonito não!.

Na próxima partida o Furacão pega o Rio Branco, em Paranaguá, no Gigante do Itiberê, às 18;30. Se vencer chega a terceira vitória seguida, fica mais perto de garantir sua permanência na elite e do título (simbólico) do Torneio da Morte!



         

Uma despedida horripilante

Em noite assombrada Paraná Clube sofre derrota e é despachado das quartas de finais do estadual. Sem mostrar o futebol convincente das últimas atuações que realizou fora de casa, o tricolor é barrado pela boa marcação do Operário e acumula marca negativa de ficar sem disputar o título paranaense. Já são assustadores nove anos consecutivos!

O JOGO

Ambas equipes vinham ao campo com desfalques. Do lado tricolor Netinho, Jean e Rossi cumpriam suspensão. O Fantasma não contava com seus dois apoiadores esquerdos: o titular e reserva (Jhonathan suspenso e Peixoto machucado). Assim Julinho foi improvisado. O Operário jogara diante de sua torcida e tinha perdido pontos em casa somente no confronto contra o mesmo Paraná, na fase inicial do campeonato. O Tricolor jogou sua melhor partida na temporada neste mesmo confronto – vitória por 3x1. O resultado de igualdade levava a decisão da vaga para as penalidades, e com isso era depositada a confiança de um jogo aberto para duas equipes, sempre buscando o resultado. E logo no início da partida a bola já estava balançando as redes! No primeiro minuto, em cobrança de falta pelo lado do Operário, a bola chega na grande área e conta com desvio na zaga do Paraná, mas o arbitro marca falta do atacante Douglas Oliveira sobre Cleiton. O Fantasma, por contar com o apoio da torcida, fazia um abafa e possuía por mais tempo a bola no setor de criação. Não sabendo se comportar com a situação, o time da capital cometia alguns deslizes e, aos 8 minutos, Cleiton erra o domínio e coloca a mão na bola. Falta marcada! Na cobrança, a zaga falha e Juba aproveita. Está aberto o placar: um tento ao Operário. O Tricolor busca a reação e em uma falta cobrada por Lucio Flávio aos 14, o goleiro Jonathan pega à queima roupa e afasta o perigo de gol. O jogo fica equilibrado, as ações dos dois times são contidas pelas defesas e a marcação dos mandantes se mostra mais eficiente. Ricardo Conceição aos 30, recebe bom passe da esquerda, entra na área e chuta cruzado, a bola passa raspando a meta do Operário. O jogo é de decisão e o clima fica mais tenso. Cartões amarelos são apresentados: Cleiton (no lance do gol) e Yan Phelippe recebem pelo Paraná; Julinho e Lucas pelo Fantasma. O time da casa com a vantagem no placar segura o resultado no primeiro tempo, já os visitantes não possuem criação e sofrem para tentar igualar o placar.

Na segunda etapa os times voltam credenciados a vencer. O Operário busca o gol que lhe assegure a vantagem e o Paraná o que dê a oportunidade de disputa de pênaltis. A forte marcação é a característica da partida. Jogadas mais duras vão sendo disputadas, tanto que em uma cobrança de escanteio favorável ao Fantasma, os atacantes Juba e Yan trocam “carinhos” e por sorte nenhum foi expulso, pois nenhum do trio de arbitragem viu a cena! Ao passar do tempo o Tricolor se alçava ao ataque, mas sem nenhuma criatividade, assim deixava espaços para o Fantasma jogar. Aos 14, em jogada de linha de fundo Danilo Baia cruza para Douglas Oliveira que cabeceia, e com uma defesaça Marcos espalma, e a defesa joga para fora. No escanteio, o zagueiro Mendes manda a bola no travessão. A pressão da torcida dá ânimo e o time dos campos gerais fica mais perto do segundo gol, que sai aos 23 minutos - numa cobrança de falta espetacular de Ruy. Jogada muito bem ensaiada com Juba, onde o atacante rola a bola para trás, e o meia faz um belo giro e solta um canhão no ângulo de Marcos. 2x0 para o Fantasma! Com a confiança lá no alto, o camisa 10 que acabara anotar o gol, arrisca da linha do meio campo para surpreender o Paraná. Mas a bola subiu demais. Insatisfeito com o desempenho em campo, o técnico Gusso realiza algumas modificações para ir pro tudo ou nada. Rubinho e Marco Serrato são acionados para tentar ajudar na criação, mas nada que faça efeito. O jogo fica pegado novamente, Paraná explora os contra-ataques mas peca no último passe. Mais ‘consciente’ em campo, o Operário vai sendo cirúrgico e aproveita as chances com mais eficiência. E, aos 45, fecha o caixão! No contra-ataque bem puxado, Léo Salino lança Douglas Oliveira no meio da zaga paranista, e com um toque rápido ajeita a bola para Pedrinho, onde o mesmo, com tranquilidade arremata no canto e garante a classificação às semifinais. E aumentando as possibilidades de uma vaga para Série D do Brasileirão para o Fantasma! Restou ao Tricolor amargurar a volta para capital, e a sina de mais um ano sem poder comemorar uma conquista de título estadual. A última foi no distante ano de 2006.

O próximo encontro do Paraná Clube será dia 23, no jogo de volta da Copa do Brasil, contra o Jacuipense-BA, na Vila Capanema, às 19:30.


Sem chances para a Serpente!

Era uma partida para carimbar o passaporte para a semifinal, com a boa vantagem conseguida lá em Cascavel, no jogo de ida, o Coritiba teria que segurar a Serpente em casa e poderia perder por um gol. Já o Cascavel tinha que ganhar no Couto Pereira, algo que nenhum time havia feito ainda, então seguindo as "previsões", o Coxa aproveitou sua casa e garantiu a vaga na semifinal.

O JOGO

Os primeiros minutos já mostraram porque vencer o alviverde seria complicado, aos 3 minutos, o Coritiba criou sua primeira jogada de perigo, Norberto cruzou e Alan Santos, de cabeça, quase abriu o placar, com esse susto o Cascavel "acordou" e partiu para cima, aos 10 minutos, Toni chutou de fora da área, o goleiro do Coxa salvou com a ponta dos dedos. O jogo seguiu, o Coritiba dominava as ações e o Cascavel usava o contra ataque para criar chances, mas o gol não saia, até que aos 18 minutos, Duda derrubou Alan Santos dentro da área, o juiz deu pênalti, diferente do que aconteceu nos outros jogos, quem cobrou o penalidade foi o Wellington Paulista e ele bateu com categoria! Com isso o Coritiba estava carimbando sua vaga na semifinal, agora o Cascavel teria que fazer três gols para empatar e levar para decisão por pênaltis, ou, quatro para se classificar. E com a obrigação de fazer gols a Serpente respondeu, no minuto 22, Marquinhos fez boa jogada, mas Vaná novamente defendeu, três minutos depois, de novo ele, Marquinhos, criou uma boa chance, mas Welinton atento cortou e mandou pela linha de fundo, mas não teve jeito, aos 26 minutos, a rede balançou (para desespero do Cascavel), era gol do Coritiba! Em uma jogada (estilo Tiki-taka) Alan Santos tocou pro Wellington Paulista que devolveu para o Alan, tocou pro Negueba ele cruzou na medida pro Rafhael Lucas fazer o seu décimo segundo gol no campeonato. Vendo sua situação ficar ainda mais complicada, o Cascavel respondeu, com 31 minutos de jogo, Tony invadiu a área do Coxa chutou forte e o goleiro alviverde defendeu. A partida seguiu, a Serpente criava suas melhores chances com Tony, mas foi outro jogador do Cascavel que balançou a rede, aos 44, Henrique Dias cobrou uma falta, a bola sobrou para o Maurício, de cabeça, mandou pro gol, porém ele estava impedido. E assim essa foi a última chance do primeiro tempo.

Diferente do primeiro tempo quando o alviverde assustou no início do jogo, agora foi o Cascavel que chegou com perigo, aos 5 minutos, Henrique Dias chutou cruzado, na entrada da área e a bola raspou o travessão. E continuou em cima, aos 12, Marquinhos recebeu na área chutou, mas estava impedido. A partida seguiu, o Coxa respondeu, Rafhael lucas tocou para Wallyson, mas ele estava em posição irregular. As duas equipes criavam, mas nada que mudasse o placar. Até que, aos 33 minutos, Rafhael Lucas driblou o zagueiro, chutou cruzado e Juninho salvou o terceiro gol do Coritiba, que continuou em cima, Wallyson fez boa jogada e invadiu a área, mas na hora de definir pecou e perdeu o gol, isso aos 39 de jogo. A partir dai o Coxa administrou o jogo, o Cascavel já não tinha mais forças para tentar seu gol e aos 48, o juiz apitou, e selou a classificação do Coritiba para a semifinal!

Na próxima partida tem clássico TubaCoxa, o Coritiba pega o Londrina, no Estádio do Café, às 16 hrs, em Londrina. Esse é o primeiro encontro das equipes, o segundo acontece no Couto Pereira e vale uma vaga na final do Campeonato Paranaense.




      

              

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Não tem defesa que segura o artilheiro!

Chegou a hora! Tudo o que aconteceu na primeira fase não importava mais, agora é mata-mata, e o Coritiba sabia muito bem disso. Sem falar que o jogo era complicado, o Cascavel estava invicto em casa e ainda não tinha sofrido gols. Então o Coritiba precisava muito que seu ataque estivesse inspirado, dito e feito, além do ataque estar afiado. Era o dia de um piá da base, que resolveu o jogo, Rafhael Lucas. Com o isso o Coxa está a um passo das semifinais.

O JOGO

Os primeiros minutos do jogo deram um indício do porque o Cascavel estava invicto, do motivo de ainda não ter tomado gols em casa, com uma boa marcação e uma forte defesa não deixava o Coritiba chegar perto do gol. E então se tivesse a chance partiria pro contra-ataque, com lançamentos, e assim surgiu a primeira chance do jogo, aos 7 minutos, Maurício lançou para Henrique Dias que tentou encobrir o Vaná, mas a bola foi para fora. Os dois times tentavam criar oportunidades, mas como o jogo era "truncado", as chances não eram muito efetivas. Para tentar penetrar na defesa da Serpente, aos 13 minutos, Negueba tentou surpreender o goleiro Juninho, mandou uma bomba de fora da área, no entanto o goleiro fez uma boa defesa. A partir dai, o jogo mudou, os dois times partiram para cima, e no minuto 17 foi a vez do Cascavel assustar, Marquinhos, de fora da área, chutou e a bola passou perto do gol do Coritiba. Ambos os times tentavam inaugurar o placar, o Coritiba com Negueba, que criava as principais chances e o Cascavel com Tony. Até que um "fogo amigo" assustou a defesa da Serpente, aos 29, Maurício tentou tirar a bola da área, mas cabeceou contra o próprio gol e Juninho no reflexo defendeu. Aos 35, um lance que não tem nada de futebol, Dime se confundiu achou que estava no octógono e acertou uma voadora em João Paulo (o volante sofreu uma fissura no nariz e foi levado para o hospital). Aos 40 minutos, mais uma chance de fora da área para o Cascavel, Mauricio chutou e o goleiro do Coxa fez uma difícil defesa, mas aos 42 a rede balançou, escanteio para o Coritiba, Welinton desviou e Alan Santos, de cabeça, mandou pro fundo do gol. Com isso acabava por enquanto a invencibilidade do Cascavel em casa e também a Serpente levava o primeiro gol em seus domínios. Depois disso uma última chance antes de acabar a partida, Alan Santos fez uma boa jogada tocou pro Rafhael Lucas, mas o goleiro defendeu. E dessa forma terminou o primeiro tempo.          

No segundo tempo, o Coritiba mostrou que queria mais, aos 4 minutos, após boa jogada, Rafhael Lucas recebeu a bola dentro da área e chutou no travessão. Em seguida foi a vez do Cascavel, Tony invadiu a área e tocou na saída do Vaná, porém o gol foi anulado (lance polêmico que gerou dúvidas). O Coxa respondeu e foi fatal, com 6 minutos de jogo, Negueba tentou o cruzamento, a zaga da Serpente tirou, mas a bola sobrou no pé do Rafhael Lucas, que não perdoou, e de canhota mandou no canto do goleiro, assim chegou ao décimo gol no campeonato. Aos 8 minutos, Alan Santos quase marcou o segundo dele, mandou uma bomba de fora da área e assustou o goleiro Juninho. Com 10 minutos, Tony fez o gol, mas foi anulado novamente. Os dois times seguiram criando, mas nada mudou no placar. O Coxa começou a administrar a partida, tocou mais a bola e criou algumas chances, mas quando tudo parecia tranquilo, a Serpente assustou de novo, aos 32, Dime chutou bem de fora da área e Vaná (com dificuldades) defendeu. Mas no minuto 33, ele de novo, Rafhael Lucas fez uma pintura, recebeu o cruzamento do Negueba e com uma linda jogada tirou do zagueiro e mandou pro fundo do gol. No finalzinho do jogo, o Cascavel quis tira o prejuízo, aos 42, após um bate e rebate na área, a bola bateu na canela do Tony e ia pro gol, mas o goleiro alviverde defendeu. E pra terminar o jogo, após jogada na área do Coritiba, Carlinhos colocou a mão na bola e o juiz deu pênalti. Everton cobrou bem (o Vaná até acertou o canto) e foi comemorar (como se não houvesse amanhã com a torcida) e assim terminou o jogo, os primeiros noventa minutos, pela vaga na semifinal, que será decidida no Couto Pereira.

Na próxima partida o Coritiba faz o jogo de volta, às 19:30, no Couto Pereira, com o resultado conseguido em Cascavel pode perder por um gol, o Cascavel para se classificar tem que vencer por 3 gols e se vencer por dois a zero leva a decisão para as penalidades. 



terça-feira, 7 de abril de 2015

Pressão do início ao fim, da torcida

O Atlético iniciou sua trajetória no Torneio da Morte neste domingo, contra o Prudentópolis, diante da pressão da torcida rubro-negra para se livrar do vexame de ser rebaixado no campeonato. A partida era marcada também pela estreia da tecnologia instalada na arena da Baixada: a primeira vez que o teto retrátil seria utilizado. A tecnologia foi tanta que fechou o estádio para excluir o mal tempo, mas se empolgou e evitou também o bom futebol que se era esperado!

O JOGO

A pressão era encima do elenco atleticano. Uma vitória era mais do que obrigatória, mas a torcida esperava que ela viesse de forma incontestável! O time de Enderson Moreira para enfrentar o Prude sofreu uma baixa pouco tempo antes da partida começar: o volante Deivid sentiu dores musculares e foi vetado pelo DM (Departamento Médico). O jogo se inicia e logo no primeiro minuto, a equipe visitante leva muito perigo ao gol de Weverton. Gustavo faz bela jogada pela esquerda, dá um drible – ou dibre -  desconcertante e chuta em direção ao gol. A bola desvia em Gustavo e passa muito perto da trave. O Tigre, como é conhecido no interior, faz uma pequena pressão, faz das bolas aéreas sua arma principal e cria algumas chances nos primeiros cinco minutos. Mas aos 6, na primeira jogada do Atlético, Eduardo trabalha a jogada próximo à grande área, joga a bola para Felipe na direita que, com categoria cruza na medida para Douglas Coutinho finalizar de cabeça, e abrir o placar! Com o gol o Furacão criou uma postura tranquila na partida e o Prude avançou ao ataque, deixando a torcida atleticana irritada. Com jogadas de linha de fundo e bolas alçadas na área, aos poucos a equipe visitante foi tomando conta do jogo. Weverton vinha sendo acionado várias vezes e com defesas tranquilas, garantia o zero no placar rubro negro. Mas aos 23 veio um lance “polêmico”. Numa cobrança de escanteio, o meia Wellignton desvia de cabeça e o goleiro atleticano faz um milagre e tira sob a linha do gol: pelo menos foi essa a decisão que o bandeirinha tomou no momento. O time de Prudentópolis reclamou que a bola já teria ultrapassado a linha da meta adversário, assim totalizando em gol. Quem assistia pela TV também teve a nítida impressão de gol, mas como não temos o recurso tecnológico nos estádios (ainda bem), o placar permaneceu favorável ao Furacão! Após o susto, o jogo fica morno, as equipes se equilibram e poucas chances aparecem. Marcos Guilherme pelo lado do Atlético, e Lucas pelo Tigre, arriscam de fora da área, mas ambos sem sucesso. Assim se foram as oportunidades do primeiro tempo, que acaba sobre protesto da galera rubro negra.

Insatisfeito com o que o time pouco apresentou, Enderson substituiu Bady por Caíque, para dar mais movimentação no ataque. Nos primeiros movimentos da partida jpa víamos que a tônica seria parecida com aquilo que se executava no primeiro tempo. Prudentópolis aproveitando as laterais e fazendo cruzamentos e o Atlético marcando e explorando a criação no meio campo. A primeira oportunidade de gol foi do time visitante: aos 3 minutos, em cobrança de falta, Lugano tenta de cabeça, Weverton faz boa defesa e no rebote, Serjião camisa 9 fura, e desperdiça de forma incrível o gol. O furacão se reanima no jogo e vai pincelando as jogadas no meio campo. E, aos 7 minutos, Caíque que acabara de entrar no intervalo, recebe bom passe de Marcos Guilherme, e com chute mascado consegue o segundo tento para o Atlético. Com o placar assegurado e por contar com um elenco que tem mais qualidade de que seus adversários neste torneio, a torcida rubro negra viu que o time não necessita de muitos esforços para se livrar do rebaixamento. Mas ela pressionará o time para que mostre um futebol convincente para “limpar a imagem” negativa que a participação neste torneio traz para o clube e prosperar algo útil no campeonato nacional. O jogo ficou morno de certa forma que ambas as equipes não esperavam a hora do jogo se encerrar, para que a próxima rodada chegasse e a sorte fosse lançada novamente.

O Torneio da Morte consiste em rodadas de turno e returno, e quem somar menos pontos nesta edição, não sobreviverá! O próximo passo para continuar na elite do futebol paranaense, o Furacão vai à Rolândia enfrentar o Nacional, na quinta-feira, às 19:30. 


Classificação? Embala pra viagem

A partida que inaugurava a abertura da fase decisiva do campeonato tinha a expectativa de repetir a dose do primeiro encontro das equipes, que se enfrentaram na 10ª rodada na casa do Operário. Naquela oportunidade o Tricolor da Vila venceu e convenceu: 3x1 incontestável e classificação assegurada à fase mata-mata. Mas “dentro de casa”, novamente o Paraná não demonstrou seu ímpeto e não saiu do empate com o Fantasma. Agora a equipe da capital vai tentar seguir sua sina de mostrar seu verdadeiro futebol fora de casa e avançar na competição em Ponta Grossa.

O JOGO                                                                                   

Com a volta de Lucio Flávio e Netinho, poupados no jogo da Copa do Brasil, Luciano Gusso colocou força máxima para fazer frente ao Fantasma. Por conta dos laudos vencidos da Vila Capanema, o Paraná teve que mandar seu jogo no Couto Pereira, nesta primeira partida das quartas. E a torcida paranista marcou presença! O jogo se iniciou com o time da Vila Capanema marcando sob pressão, avançando pelas laterais e explorando a habilidade de Rossi, que construía as melhores jogadas nos primeiros cinco minutos. No entanto, quem realmente chegou perto de abrir o placar foi o Operário. Aos cinco minutos, uma inversão de bola feita por Pedrinho da direita para à esquerda, chegou até a grande área tricolor e, de primeira, Ruy arremata levando perigo ao goleiro Marcos. O jogo vai ganhando mais movimentação das duas equipes, que aproveitam bem o setor de criação e exploram a velocidade de seus atacantes. Aos 12, Douglas recebe ótimo lançamento em profundidade, avança para a grande área, mas peca na finalização e assusta novamente a torcida paranista. O Paraná esbarra na forte marcação do time de Ponta Grossa, e muitas faltas são anotadas pelo árbitro. A válvula de escape do time era explorando a velocidade de Rossi. O jovem atacante sempre buscava alternativas pelas laterais e cruzamentos. A grande oportunidade do primeiro tempo surgiu no último lance. Bola alçada na área de um escanteio cobrado por Lucio Flávio, de cabeça o pequenino Rossi finaliza em direção ao gol exigindo grande defesa de Jhonathan, que deu rebote, mas de voleio, Carlinhos desperdiça a chance de abrir o placar.

Na volta do intervalo o Paraná segue a mesma dinâmica e tenta investir numa pressão nos minutos iniciais, mas a forte marcação do time visitante impede a ação dos atacantes do Tricolor. No minuto cinco, Rossi faz uma jogada alá futevôlei e, com um passe de peito, ajeita a bola para Ricardinho, que de primeira arrisca ao gol e leva muito perigo à meta do Fantasma. Instantes depois, aos 12, Rossi avança da intermediária, corta o zagueiro e de fora da área fuzila em direção ao gol, mas Jhonathan mostra agilidade e faz outra grande defesa. Esse embate entre Rossi e Jhonathan, como você pode perceber, já vem se desenhando há algum tempo, mas o ‘auge’ deste confronto chegou no minuto 23. Após um suposto encontro desnecessário com Ricardinho, o arqueiro do Operário simula falta e se joga em campo. O Tricolor revoltado com a atitude do goleiro faz pressão em cima da arbitragem, e de forma mais acentuada, Rossi reclama e recebe cartão amarelo. Irritado, continua pronunciando-se de forma contrária à falta marcada e recebe cartão vermelho! O jogo prossegue, e com um à menos o clube da capital se fecha e tenta assegurar o empate diante sua torcida. Operário com a vantagem de um jogador se atira a frente, tenta abrir o placar com arremates de longa distância e bolas paradas, mas esbarra em grandes defesas do goleiro paranista. Aos 30, numa cobrança de falta, Marcos espalma para frente e no rebote, Juba chutou no canto, e no reflexo, com o pé esquerdo, Marcos novamente evita o gol. Aos 39 a bola chega a balançar a rede, mas o bandeirinha marca impedimento do ataque do Operário. A partida volta a se concentrar em jogadas duras e o relógio anda. Paraná se segura e garante o resultado de igualdade, já o time do Fantasma se poupa e leva a decisão para sua casa.

O próximo encontro das duas equipes será realizado nesta quarta-feira, dia 08, em Ponta Grossa, às 22 hs. Um novo empate sem gols leva a decisão da vaga às penalidades, assim como um empate com gols. Uma vitória fora de casa classifica o Paraná para as semifinais. Operário necessita da vitória para poder chegar à próxima etapa do campeonato!


domingo, 5 de abril de 2015

Um empate amargo

Enfim chegou esse, que na teoria iria ser o primeiro jogo do time principal na temporada, mas que por alguma razão isso não aconteceu. Entrou antes do previsto (estreou no Campeonato Parananense, no jogo contra o Foz) e infelizmente ainda não jogou um bom futebol, com uma campanha ruim (três vitórias, dois empates e seis derrotas), não se classificou e agora disputará o Torneio da Morte. Mas esse era o jogo da mudança, a chance que o Atlético precisava para dar a volta por cima! Era a estreia na Copa do Brasil, uma outra competição, talvez era isso que iria dar "liga" no time, mas as coisas não aconteceram como o esperado. 

O JOGO

O jogo começou e logo no início da partida o Remo mostrou que iria dar trabalho, criou jogadas e aproveitando a sua torcida, partiu para cima. Para tentar buscar o seu gol, o Furacão começou a trocar passes, então aos 7 minutos surgiu a primeira chance, com uma cobrança de falta, mas Bady cobrou mal e a bola foi longe do gol. Então o Remo respondeu aos 13, Eduardo Ramos aproveitou uma sobra de bola, chutou de esquerda, de fora da área, mas mandou longe do gol. A partida estava ficando "truncada", poucas chances e muita marcação, até que aos 19 minutos o Remo quase abriu o placar: Eduardo Ramos recebeu cruzamento de Rony e de primeira mandou pro gol, porém a bola foi na trave. O Atlético estava perdido em campo, o time paraense percebeu essa fragilidade e o Remo criava suas chances, no entanto o rubro-negro respondeu: aos 27 minutos, Lucas Olaza cruzou, Delatorre tentou de primeira e a bola foi na trave esquerda do Fabiano. Após isso os times foram tentando criar suas chances, o Remo com Eduardo Ramos e Rony e da parte do Atlético Lucas Olaza estavam se destacando, mas nada que mudasse o placar. Então nos minutos finais o Remo conseguiu dois bons momentos com Val Barreto, aos 42, com um bom chute de canhota e no minuto 45, com Alberto, que recebeu passe de Eduardo Ramos e mandou uma bomba à esquerda do gol. Essa foi a última chance de gol no primeiro tempo.

No segundo tempo, ele veio: o gol, e bem rápido! Douglas Coutinho faz boa jogada, chuta, o goleiro defende e no rebote Delatorre chutou na mão de Ciro Sena, o juiz deu pênalti (tudo isso aconteceu com um minuto de jogo). Felipe cobrou e abriu o placar. O jogo seguiu os times criavam suas chances, o Remo buscava o empate e o Atlético precisava fazer mais um gol, para eliminar o jogo de volta, mas quem chegava com perigo era o time paraense. O Furacão estava se segurando, porém o Remo dominava as ações da partida. Até que não teve jeito, aos 30 minutos Eduardo Ramos cruzou na medida para Igor João, que de cabeça mandou pro gol, para alegria da torcida! Com o empate o rubro-negro teria que fazer mais 2 gols para eliminar o jogo de volta. Não foi o que aconteceu. Remo tomou conta do jogo e partiu para cima em busca da virada, o Furacão recuou e o time paraense aproveitou. Criou várias chances mas nenhuma resultou em gol. E não tinha mais tempo para nada. O juiz apitou e o Atlético ficou no empate. E com isso não eliminou o jogo de volta, que acontece dia 16, na Arena da Baixada. Desta forma o rubro-negro pode empatar sem gols, por causa do gol fora de casa, que se classifica.

Na próxima partida o Atlético, encara o Prudentópolis, na estreia do Torneio da Morte, às 18:30, na Arena da Baixada. E assim tem a chance de recomeçar, buscar o bom futebol e finalmente se redimir com a sua torcida.

        

sábado, 4 de abril de 2015

“Troca de chip” traz vantagem ao Tricolor

Depois de celebrar a classificação à fase final do estadual, o Tricolor da Vila Capanema muda o foco durante a semana e estreia na Copa do Brasil, contra o Jacuipense. Vitória magra em solo baiano não elimina jogo de volta, mas traz boa vantagem ao Paraná.

O JOGO

O técnico Luciano Gusso poupou algumas das principais peças do elenco por conta do desgaste físico e para poder continuar com força total na disputa do título estadual. A equipe paranista que entrou em campo na estreia da Copa do Brasil nesta quarta-feira, teve uma motivação especial: caso o clube conseguisse avançar logo no jogo de ida, ganharia uma premiação de R$ 240 mil – convenhamos que para uma equipe com crise financeira, não é nada mal! Mas logo quando a bola rolou já dava para ver que seria difícil arrancar bons frutos nesta partida. Lucas Sotero e Marcos Serrato tomavam a iniciativa de criação pelo lado tricolor, mas o campo irregular prejudicava o andamento do jogo e a bola mal chegava ao ataque. A primeira tentativa de abrir o placar apareceu aos 7 minutos, com Lucas Sotero, onde invadiu a área e chutou cruzado. Com um equilíbrio defensivo e proposta de jogar no contra-ataque, a equipe do interior baiano neutralizava bem o setor de criação do Paraná, e aos poucos ia explorando os vacilos da equipe paranista. Mas ficou por isso só, nada mais foi criado com perigo por nenhuma das equipes na primeira etapa.

No complemento do jogo nos minutos iniciais, o time da Vila esboçou uma pressão com chutes de fora da área, jogadas em velocidade e cruzamentos, mas nenhuma que chegasse a conclusão de gol. E dessa forma o time do Jacuipense cresceu na partida e, aos 7 minutos da segunda etapa criou a primeira grande oportunidade: Marclei recebeu bola em profundidade e saiu frente a frente com o arqueiro tricolor, mas desperdiçou concluindo para fora. Marcos foi sendo acionado aos poucos e com belas defesas foi segurando o zero no placar, favorável ao Paraná. Uma das defesas Marcos foi exigido por um arremate de fora da área, onde Ananias contou com um desviou na zaga. Logo em seguida Luciano Gusso ordenou uma nova postura do seu time em campo, e a equipe aderiu. Utilizou de mais bolas em velocidade e boas trocas de passes no meio campo. Aos 24 minutos, Carlinhos manda uma bomba em direção ao gol e esbarra em grande defesa do goleiro do time baiano. Aí apareceu o ‘dedo do técnico’: comandante tricolor saca Sotero e promove Yan Phelippe – cria da base. Jovem atacante entrou nos minutos finais da segunda etapa e colocou fogo na partida com boas movimentações no campo. Ananias mais uma vez levou perigo à meta paranista com um chute na trave, com outra defesa do goleiro Marcos. Depois desse lance o Paraná tomou conta do restante da partida, com boas tramas no setor ofensivo e belas chances de gol. E no minuto 35, Ricardinho alça bola na grande área para o Yan Phelippe, que de cabeça, arremata ao gol e abre o placar. É o primeiro gol do atacante pelo profissional! Com a vantagem no placar a equipe cozinhou o jogo e esperou o apito final para celebrar a vitória.

Com o resultado de 1x0 favorável no placar, Paraná não eliminou a partida de volta, mas trouxe para Curitiba uma boa vantagem para se classificar à segunda fase da competição nacional. Agora com um resultado de igualdade no dia 15 de abril, diante de seu torcedor na Vila Capanema, a equipe tricolor passará adiante. Caso o resultado se inverta e o Jacuipense vença pelo placar mínimo, a vaga será decidida nos pênaltis.


O próximo confronto do Paraná será válido pelas quartas de final do estadual, diante o Operário, no Couto Pereira, neste sábado às 18:30.


E aqui vai um link para galera conhecer um pouco mais do Tigre da Vila, o Saulo.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Tabelas

Então pessoal para todo mundo ficar informado, nesse post vamos trazer a tabela final da primeira fase, do Torneio da Morte e claro a do mata-mata! E algumas explicações para todo mundo ficar por dentro de tudo que vai acontecer no Campeonato Paranaense 2015, a partir de agora.

Tabela final da primeira fase

  
Fotos: http://globoesporte.globo.com/pr/futebol/campeonato-paranaense/index.html

Torneio da Morte 


DESCENSO OU TORNEIO DA MORTE

As quatros últimas equipes desta classificação da primeira fase, logo aquelas que não se classificaram para a disputa do título, farão parte do Torneio da Morte. Essa nova fórmula incrementa ainda mais uma disputa esquentadíssima para evitar a queda de dois clubes para a segunda divisão paranaense. Nesse seleto grupo estão o Prudentópolis, que somou apenas 3 pontos em 11 jogos; Nacional de Rolândia que pontou 4 vezes; Rio Branco com campanha de 10 pontos; e a surpresa negativa da competição: Atlético que somou 14 pontos e abriu o grupo do descenso.

O regulamento determina que estes quatros clubes iniciem a tabela com pontos zerados. Serão confrontos de pontos corridos, com turno e returno. Os dois clubes que somarem a menor quantidade de pontos nesse torneio serão rebaixados, assim participarão da segundo divisão do Paranaense, em 2016, abrindo duas vagas aos clubes que tiveram melhor participação na categoria de acesso à elite do futebol do estado.

Os jogos já se iniciam neste final de semana de Páscoa, com bons jogos tanto pela briga ao título quanto à permanência na primeira divisão!

Mata-mata



O mata-mata é definido da seguinte forma: utiliza-se a classificação da primeira fase, nela os que ficaram do primeiro ou oitavo lugar se classificam. Os confrontos são divididos assim: primeiro x oitavo, segundo x sétimo, terceiro x sexto e quarto x quinto. Lembrando que do primeiro ao quarto lugar faz o segundo jogo em casa. Após as quartas, temos as semifinais e a final do Paranaense. Que assim que forem definidas serão colocadas nesse post!

E que venha o mata-mata!

Esse era um dos jogos mais esperados, por ser um clássico e também por toda a polêmica sobre onde iria ser a partida (que no final foi decidido que iria ser na Vila Capanema mesmo, porém com portões fechados), além é claro de ser a chance dos dois times fecharem, com chave de ouro, a primeira fase. Tinha tudo para ser um bom jogo, mas não foi, uma pena! Quem sabe esse jogaço acontece no mata-mata?

O JOGO

A expectativa era de um clássico disputado e de bom futebol, os primeiros minutos já davam um indício que seria, apesar de ser um jogo sem torcida (que muitas vezes é o décimo segundo jogador), do Coritiba não ter ido com força máxima e do Paraná estar sem a sua zaga titular. Logo no primeiro minuto surgiu a primeira chance, Lucas Otávio cruzou para o Rafhael Lucas, que chutou, o goleiro Marcos defendeu e no rebote Cáceres perdeu a oportunidade de abrir o placar, em seguida o Paraná respondeu. Aos 4 minutos, Ricardinho chutou cruzado e forte, a bola balançou a rede, mas pelo lado de fora. As chances vinham aparecendo, o jogo estava bem disputado. Aos 25 min o Vaná mostrou qualidade, Rossi recebeu lançamento do Lúcio Flávio e de primeira mandou pro gol, o goleiro do Coxa no reflexo defendeu. Como a síntese do jogo era toma lá da cá, no minuto 28, Rafhael Lucas recebeu na pequena área, chutou, mas o zagueiro Bianor salvou o Tricolor. Numa última tentativa de abrir o placar, no primeiro tempo, Rafhael Lucas aproveitou a cobrança de falta, cabeceou, mas novamente a defesa do Paraná apareceu, tirou em cima da linha e impediu o gol. Depois de todas essas chances o gol, tanto para o Paraná Clube ou para o Coritiba, parecia uma questão de tempo.

No segundo tempo, as duas equipes começaram com tudo, mas quem teve a chance mais clara de abrir o placar, foi o Tricolor. Com 12 minutos de jogo, Rossi invadiu a área alviverde, chutou forte e mais uma vez o Vaná salvou. E então chegou uma expectadora para o jogo: a chuva! No entanto nem ela parecia que iria impedir a fluidez do jogo. Lúcio Flávio cobrou a falta aos 23, e o volante Jean de cabeça mandou no travessão, e então infelizmente essa foi a última grande chance de tirar o zero do placar. Após ela, Yan, atacante do Tricolor, até tentou mudar o jogo, aos 34 quando cruzou para o Marcos Serrato, porém ele mandou por cima do gol do Vaná e aos 45 quando recebeu uma bola, mas estava impedido. E então assim como aquela tarde de domingo chuvosa e sem graça, terminou o jogo.

Agora não tem mais espaço para os erros, agora é mata-mata. Um jogo em casa e outro fora e quem perder está fora! Se a primeira fase tinha um clima mais festivo e não havia pesava tanto uma derrota, agora é diferente, o clima é mais tenso, e as equipes vão com tudo para vencer. E que venham os jogaços!

Na próxima partida o Coritiba vai para Cascavel, encara a Serpente pelo jogo de ida, no Olímpico Cascavel, ás 16 hrs. Já o Paraná Clube pega o Jacuipense, no Valfredão, na Bahia, fazendo a sua estreia na Copa do Brasil, ás 20:30. Lembrando que se vencer por 2 ou mais gols de diferença, elimina o jogo de volta, na Vila Capanema.


              O Paraná Clube começou o ano cercado de dúvidas sobre o time, técnico e principalmente sobre as questões extra-campo (crise financeira). Após um início bem irregular de campeonato, o time pegou ritmo, mostrou um instinto matador fora de casa e com um belo trabalho do técnico Luciano Gusso, no qual ele finalmente fez aquilo que todos esperavam, colocou a base para jogar, e tirou o máximo do elenco que dispõe. Isso explica o bom campeonato que o Paraná fez e a classificação merecida.

Já o Coritiba entrou no Paranaense 2015 com o objetivo de se redimir pela campanha do ano passado, e logo no começo mostrou que veio para ser campeão. Tropeçou uma única vez, para o Foz, mas depois se recuperou engatou uma sequência de vitórias, para ultrapassar o Jotinha (até então era líder), quando tomou a ponta, no confronto direto. Continuou jogando bem e terminou a primeira fase num empate contra o Paraná (aliás que está nesse post). Tudo isso só foi possível porque os reforços deram liga, o Marquinhos Santos ajeitou o esquema (ainda falta um 10, mas o Negueba está dando conta) e claro tem o artilheiro do campeonato (9 gols), Rafhael Lucas, prata da casa, que aproveitou sua chance e com seus gols ajudou o time, encantou o Paraná com o seu futebol e tem tudo para encantar o Brasil!              

terça-feira, 31 de março de 2015

Agora é matar ou morrer!

Antes mesmo de pisar no estádio do Café o Furação já sentia que fugir do torneio da morte, para alcançar a classificação para a fase final, seria uma missão quase impossível! Além de depender de uma combinação de resultados. E mais por causa dessa obrigação de vencer, o Atlético contava que nessa partida, o time finalmente iria vencer e convencer, algo que não aconteceu durante todo o Campeonato Paranaense. 

O JOGO

Com o esquema tático feito por Enderson Moreira para atacar desde o início do jogo, a proposta do Atlético era um 4-3-3 com Dellatorre no lugar de Marcos Guilherme, que representava a seleção olímpica em amistosos. Mas logo na saída de bola já dava para perceber que o rubro negro teria dificuldades no setor do meio campo. No primeiro lance do jogo vimos uma bela troca de passes da equipe do Londrina, que com seis toques de primeira já tinha deixado Kanu em ótima posição para concluir a gol, mas pela falta de técnica do atacante do tubarão e ótima saída de Weverton, o gol dos mandantes não saiu. Aos poucos o jogo foi ficando mais quente. Jogadas mais duras vinham sendo frequentes nos primeiros dez minutos. Aí apareceu o fator que deixaria a partida mais intensa: gol do Cascavel. Como o Furacão dependia da sua vitória e um tropeço da Serpente diante do Foz, este gol anunciado aos 11 minutos mexeu com os nervos atleticanos. Mas a resposta veio rápida, numa bela cobrança de falta, Hernani manda um balaço no travessão e assusta a torcida do LEC. No entanto, se enganava quem achou que o jogo esquentaria tecnicamente. O Londrina passou a cozinhar o jogo e a pressa de buscar o resultado atrapalhava o Atlético. Aos 22 minutos o som do estádio do Café anunciava o gol de empate do Foz, aumentando as esperanças da torcida rubro negra, mas a equipe dentro de campo não fazia nada para merecer a classificação.

Na volta do intervalo Cláudio Tencati - comandante do Londrina – promoveu a volta de Arthur ao time na substituição com o meia atacante Paulinho. Já o Furacão lançou Bruno Motta no lugar de Cléo para dar mais criação no meio campo, o que realmente faltou na primeira etapa. Aos poucos o jogo foi pegando ritmo de decisão novamente. O Atlético preenchia lacunas no meio de campo, mas deixava brechas, onde o Londrina explorava bem o contra-ataque. Depois de sete minutos de bola rolando, num bate rebate dentro da área, Dellatorre desperdiça a primeira oportunidade do segundo tempo. Instantes depois numa cobrança de lateral rápida do tubarão, Arthur, que acabara de entrar no jogo, recebe uma bola na intermediária e pega a defesa em linha. Sozinho e com velocidade, o atacante dispara em direção ao gol. Frente a frente com o arqueiro atleticano e com um toque sutil de cavadinha, abriu o placar no interior do estado. Já estava difícil criar jogadas com o placar zerado, agora com o gol do Tubarão, tudo ficava ainda mais complicado. Então o Atlético se lançou ao ataque e cedeu ainda mais espaço para o Londrina. Aos 22 minutos Enderson Moreira colocou Douglas Coutinho no lugar de Bady, mas a substituição não surtiu nenhum efeito. O Tubarão voltou a tomar conta do setor de criação e cozinhou o jogo até o final. Sem forças para uma reação ou pressão e com gritos de “vergonha, time sem vergonha” de sua torcida, o Atlético via sua participação no torneio da morte se consolidando.

Após o apito final, Douglas Coutinho disse: “não adianta pensar que perdemos a classificação nesse jogo. Foi punição pelo nosso campeonato”.  Agora o Furacão tem  a obrigação de vencer e convencer nas rodadas do tenebroso torneio da morte!

Na próxima partida o Furacão troca o “chip”, faz sua estreia na Copa do Brasil, e pega o Remo, no Mangueirão, em Belém do Pará, ás 21:50. Lembrando que se o Atlético vencer por 2 gols de diferença ou mais, elimina o jogo de volta.




É não foi fácil o caminho do Furacão nesse campeonato (e no fim ainda foi atacado pelo Tubarão), faltou futebol, planejamento e sobraram erros, a consequência disso é disputar o Torneio da Morte. Essa é a chance de arrumar as coisas, ver o que está errado, planejar o time e por fim (mais importante) se redimir com a torcida. E outra coisa pessoal esse texto é do Willian, tava me apropriando indevidamente kk, então tá ai parceiro seus créditos. 

terça-feira, 24 de março de 2015

Pintou o 7

Algumas mudanças aconteceram depois daquela derrota dolorida, para o Maringá: troca de técnico, promoção de alguns dos garotos do sub-23 para o time principal. No entanto, a mais esperada pela torcida era a de atitude do time e do futebol apresentado (que estava decepcionante). Dessa forma o rubro-negro entrou em campo precisando mudar a imagem ruim que estava passando, e recuperar a confiança do seu torcedor. E o resultado contribuiu para isso! Na verdade foi o primeiro passo dessa recuperação. Até porque não é todo dia que tem um 7 a 0.

O JOGO

Essa era a chance do Atlético se redimir com a torcida. Vencer e convencer, e isso ficou "na cara" logo no começo quando Gustavo, no primeiro minuto da partida, aproveitou a cobrança de falta do Bady e sozinho mandou forte no canto do goleiro, abrindo o placar. Seguindo no embalo, o furacão foi pra cima e aos 16 minutos, Marcos Guilherme cruzou, o zagueiro do Nacional desviou para o próprio gol - um lance que simboliza a fragilidade da equipe de Rolândia. E aos 23 minutos, Cléo aproveitou a cobrança de falta, de cabeça, e deixou o dele. O Atlético seguiu criando chances, mas aos 44 parecia que o Nacional ia surpreender: Tcharlles driblou dois, quando ia fazer o gol se atrapalhou e perdeu a bola. Realmente não era o dia dele, teve mais uma chance mas perdeu.

 O segundo tempo não foi diferente, logo aos 7 minutos Natanael recebeu um passe, e de direita fuzilou no canto do goleiro. Aos 14, Bady cruzou na cabeça do Edigar Junio e ele sem chance pra Allyson, mandou pro gol. Era o quinto gol! Pouco depois o Allyson fez sua primeira defesa no jogo, e pega o chute do Natanael. O Nacional se segurava para não tomar mais gols até que surgiu mais uma chance para o time de Rolândia, aos 30 minutos, onde Lucas Cardoso desce com velocidade mas na hora de concluir o lance erra feio. Então como quem não faz toma, aos 39 após o escanteio, Cleo cabeceou, o goleiro deu rebote e Delatorre aproveitou, de cabeça, fez o seu gol. E para fechar a goleada, no último minuto do jogo, Delatorre cruzou para o Hernani que fez o sétimo da partida!

 A vitória era necessária. A quantidade de gols foi o que chamou a atenção, pois ela foi consequência da pressão que o time vinha sofrendo, e com ela foi dado o primeiro passo para ajeitar a casa.

Na próxima partida vem pedreira! O Atlético pega o Londrina, às 18:30, no Estádio do Café. Partida importante porque a vitória é fundamental, alem dela o rubro-negro depende do resultado do Cascavel, para poder ir para a próxima fase do Paranaense.





       

Em perfeita sintonia

A expectativa era de mais uma vitória. Uma das razões para ela é que no jogo anterior o Coritiba venceu o até então líder e demonstrou um bom futebol! Outro motivo para se esperar o resultado positivo é o fato da partida ser no Couto Pereira, lá o Coxa estava invicto no campeonato. E ela veio em uma de suas melhores atuações, onde o alviverde venceu e convenceu. E mais; o Negueba (depois de vários jogos tentando) fez o seu primeiro gol com a camisa do Coritiba.

O JOGO

Contrariando todas as expectativas, quem teve a primeira chance de abrir o placar foi o Cascavel, aos 7 minutos, em um contra-ataque. Everton invadiu a defesa do Coritiba e chutou cruzado, porém o Vaná fez a defesa. Após o susto, o Coxa deu a resposta (onde foi fatal) aos 12 minutos, Wellington Paulista faz boa jogada de velocidade e chuta forte, o goleiro do Cascavel, Juninho, defende, mas Rafhael Lucas pega o rebote e chuta forte no canto esquerdo e abriu o placar. Com esse gol ele chegou a 9 gols no campeonato e é o artilheiro isolado! Depois disso o alviverde controlou a partida, porém sem perder a fome por gols pressionou o Cascavel, criou várias chances. Uma delas aos 22 minutos, na cobrança do escanteio por João Paulo, o Helder deu um passe de cabeça para o Rafhael Lucas que de bicicleta mandou pro gol, mas o goleiro defendeu. O Coritiba seguia no ataque. Com 33 minutos de jogo Wellington Paulista encobriu o goleiro, mas o zagueiro Cristian salvou o gol (ou não, lance bem duvidoso). Porém o inevitável aconteceu. De tanto atacar o Coxa fez o seu segundo gol aos 38 minutos. Negueba recebeu do Wellington Paulista, dominou no peito e de fora da área fez um golaço - seu primeiro pelo Coritiba.

 Com a partida controlada, no segundo tempo o alviverde não tirou o pé. Logo aos 3 minutos Rafhel Lucas quase fez o seu segundo na partida, numa boa jogada driblou o goleiro, chutou, no entanto a redonda foi na trave. O terceiro gol do Coritiba estava reservado para outro jogador. Wallyson que estava estreando, aos 23 minutos, aproveitou o cruzamento do Norberto e no meio da área, de primeira, mandou pro gol. Pronto! A partida estava praticamente definida. A Serpente esboçou uma pequena reação, no minuto 28, Dewide recebeu um passe, chutou de fora da área e com desvio encobriu o arqueiro coxa branca. Infelizmente esse gol impediu o Vaná de continuar sua sequência de jogos sem tomar gols: com isso ele tem a oitava maior na história do Coxa. Em seguida o Keirrison (que fazia o seu primeiro jogo em 2015) entrou no lugar do Rafhael Lucas. O alviverde controlou a partida, esperou o juiz apitar e garantiu mais uma vitória, a quarta seguida.

No próximo jogo tem clássico! O Coritiba encara o Paraná Clube, pela última rodada da primeira fase, às 16 hrs, na Vila Capanema


E além de driblar (dibrar) ele faz gol também. Parabéns pelo primeiro gol com a camisa do Coxa!  

Xô Fantasma

Logo do subir do vestiário em sentido ao gramado do estádio Germano Kruger para enfrentar o Operário, o torcedor paranista já se formulava a seguinte questão: “Qual será o tricolor que jogará hoje? O aguerrido time que venceu o Maringá, o apático Paraná da derrota para o Foz ou o desastroso que jogou contra o Londrina?” Que nada! Poucos eram aqueles que imaginavam (ou até mesmo ninguém) que nesse jogo sairia a melhor atuação do tricolor nesta temporada.

O JOGO

Realizadas algumas mudanças necessárias na escalação dos 11 titulares da equipe, o técnico Luciano Gusso optou por jogar com dois homens na linha de frente e um meio campo composto com marcação forte e habilidade na distribuição de munição aos companheiros de ataque. Mas a grande novidade foi a escalação de Carlinhos que acaba de voltar de lesão - foi relacionado como titular e não decepcionou a torcida paranista. Logo no início do jogo o setor de meio campo já cumpria as ordens de seu comandante e marcava sob pressão o time adversário. O Operário sem muitas chances via no chutão sua maneira de refúgio. Nos primeiros minutos o tricolor avançava pelas laterais e tentava criar as oportunidades. A primeira vez que chega com perigo no entanto é em um chute de fora da área com Jean, aos 18 minutos. Mas, logo na próxima investida pelas laterais, Carlinhos recebe uma cobrança manual próximo a grande área, e com extrema categoria encobre seu marcador com um lindo chapéu, domina a bola com carinho, aos 25 da etapa inicial, conclui a gol e tira o zero do placar! Além dessa obra de arte realizada em campo, o tento paranista é celebrado como um feito histórico: o gol 900 da história do clube em competições estaduais. Após o gol, o time da Vila continuou pressionando o Operário em seu campo de defesa e em instantes depois de abrir o placar aumentou sua vantagem: novamente em jogada pela lateral. Netinho cruza bola no primeiro poste e Carlinhos deixa sua marca novamente, dando números finais na primeira etapa.

 Na segunda, já com uma boa vantagem adquirida, o Paraná cozinhava o jogo com trocas de passes envolventes, mas quando era preciso acelerar a partida para levar perigo o quarteto de criação (composto por Lucio Flávio, Jean, Marcos Paulo e Ricardinho) tomava conta da partida. Aos 15 minutos sem levar nenhum susto do Fantasma, o técnico Gusso já iniciava o projeto de poupar jogadores, pois a vaga na fase final já estava assegurada, e como parte dessa tática substituiu o Carlinhos. Aos 21 minutos Ricardinho em lance de bola parada decretou a vitória tricolor. Assim o clube relaxou e passou a esperar o término da partida. Já com 3x0, Operário esboçou uma reação, mas nada que preocupasse o setor defensivo da equipe da capital. Com a vitória, o Paraná Clube subiu duas posições, alcançou 4º lugar com 17 pontos e classificação antecipada à próxima fase!

Na próxima partida o tricolor terá pela frente o clássico contra o Coritiba, ás 16 hrs, na Vila Capanema, válido pela 11ª rodada.




domingo, 22 de março de 2015

PROGRAMAÇÃO

Então pessoal ai vai a programação das postagens no blog: para não ter erro e todo mundo ficar informado com tudo o que acontece nas partidas e também para não perder nenhum meme aqui do Piás do Futebol! As postagens são relacionadas com as datas dos jogos, vou explicar direitinho abaixo:


JOGOS- Sexta, Sábado ou Domingo.

Postagens- Segunda ou/e Terça.

Essa é a conhecida rodada do fim de semana, umas das mais esperadas pelo pessoal (por nós também).


JOGOS- Terça, Quarta ou Quinta.

Postagens- Sexta ou/e Sábado.

Essa é a conhecida rodada do meio de semana, umas das mais esperadas pelo pessoal também, ela que da graça para encarar o resto da semana.

Postagens Especiais: Elas compreendem o nosso segundo objetivo no blog, que é alem de falar dos jogos, curiosidades e nossa tradicional análise. Falar do futebol em si como: histórias, memes, opiniões, enquetes, informações sobre competições e outras coisas que estamos preparando, porém elas são mais raras, vão ser uma vez por mês. Na Quarta ou Quinta.

E qualquer sugestão, opinião, comentário, ideia, critica e etc., são muito bem vindas, é isso pessoal, muito obrigado! :)