Esse era um dos jogos mais esperados, por ser um clássico e também por toda a polêmica sobre onde iria ser a partida (que no final foi decidido que iria ser na Vila Capanema mesmo, porém com portões fechados), além é claro de ser a chance dos dois times fecharem, com chave de ouro, a primeira fase. Tinha tudo para ser um bom jogo, mas não foi, uma pena! Quem sabe esse jogaço acontece no mata-mata?
O JOGO
A expectativa era de um clássico disputado e de bom futebol, os primeiros minutos já davam um indício que seria, apesar de ser um jogo sem torcida (que muitas vezes é o décimo segundo jogador), do Coritiba não ter ido com força máxima e do Paraná estar sem a sua zaga titular. Logo no primeiro minuto surgiu a primeira chance, Lucas Otávio cruzou para o Rafhael Lucas, que chutou, o goleiro Marcos defendeu e no rebote Cáceres perdeu a oportunidade de abrir o placar, em seguida o Paraná respondeu. Aos 4 minutos, Ricardinho chutou cruzado e forte, a bola balançou a rede, mas pelo lado de fora. As chances vinham aparecendo, o jogo estava bem disputado. Aos 25 min o Vaná mostrou qualidade, Rossi recebeu lançamento do Lúcio Flávio e de primeira mandou pro gol, o goleiro do Coxa no reflexo defendeu. Como a síntese do jogo era toma lá da cá, no minuto 28, Rafhael Lucas recebeu na pequena área, chutou, mas o zagueiro Bianor salvou o Tricolor. Numa última tentativa de abrir o placar, no primeiro tempo, Rafhael Lucas aproveitou a cobrança de falta, cabeceou, mas novamente a defesa do Paraná apareceu, tirou em cima da linha e impediu o gol. Depois de todas essas chances o gol, tanto para o Paraná Clube ou para o Coritiba, parecia uma questão de tempo.
No segundo tempo, as duas equipes começaram com tudo, mas quem teve a chance mais clara de abrir o placar, foi o Tricolor. Com 12 minutos de jogo, Rossi invadiu a área alviverde, chutou forte e mais uma vez o Vaná salvou. E então chegou uma expectadora para o jogo: a chuva! No entanto nem ela parecia que iria impedir a fluidez do jogo. Lúcio Flávio cobrou a falta aos 23, e o volante Jean de cabeça mandou no travessão, e então infelizmente essa foi a última grande chance de tirar o zero do placar. Após ela, Yan, atacante do Tricolor, até tentou mudar o jogo, aos 34 quando cruzou para o Marcos Serrato, porém ele mandou por cima do gol do Vaná e aos 45 quando recebeu uma bola, mas estava impedido. E então assim como aquela tarde de domingo chuvosa e sem graça, terminou o jogo.
Agora não tem mais espaço para os erros, agora é mata-mata. Um jogo em casa e outro fora e quem perder está fora! Se a primeira fase tinha um clima mais festivo e não havia pesava tanto uma derrota, agora é diferente, o clima é mais tenso, e as equipes vão com tudo para vencer. E que venham os jogaços!
Na próxima partida o Coritiba vai para Cascavel, encara a Serpente pelo jogo de ida, no Olímpico Cascavel, ás 16 hrs. Já o Paraná Clube pega o Jacuipense, no Valfredão, na Bahia, fazendo a sua estreia na Copa do Brasil, ás 20:30. Lembrando que se vencer por 2 ou mais gols de diferença, elimina o jogo de volta, na Vila Capanema.
O Paraná Clube começou o ano cercado de dúvidas sobre o time, técnico e principalmente sobre as questões extra-campo (crise financeira). Após um início bem irregular de campeonato, o time pegou ritmo, mostrou um instinto matador fora de casa e com um belo trabalho do técnico Luciano Gusso, no qual ele finalmente fez aquilo que todos esperavam, colocou a base para jogar, e tirou o máximo do elenco que dispõe. Isso explica o bom campeonato que o Paraná fez e a classificação merecida.
Já o Coritiba entrou no Paranaense 2015 com o objetivo de se redimir pela campanha do ano passado, e logo no começo mostrou que veio para ser campeão. Tropeçou uma única vez, para o Foz, mas depois se recuperou engatou uma sequência de vitórias, para ultrapassar o Jotinha (até então era líder), quando tomou a ponta, no confronto direto. Continuou jogando bem e terminou a primeira fase num empate contra o Paraná (aliás que está nesse post). Tudo isso só foi possível porque os reforços deram liga, o Marquinhos Santos ajeitou o esquema (ainda falta um 10, mas o Negueba está dando conta) e claro tem o artilheiro do campeonato (9 gols), Rafhael Lucas, prata da casa, que aproveitou sua chance e com seus gols ajudou o time, encantou o Paraná com o seu futebol e tem tudo para encantar o Brasil!
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