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terça-feira, 31 de março de 2015

Agora é matar ou morrer!

Antes mesmo de pisar no estádio do Café o Furação já sentia que fugir do torneio da morte, para alcançar a classificação para a fase final, seria uma missão quase impossível! Além de depender de uma combinação de resultados. E mais por causa dessa obrigação de vencer, o Atlético contava que nessa partida, o time finalmente iria vencer e convencer, algo que não aconteceu durante todo o Campeonato Paranaense. 

O JOGO

Com o esquema tático feito por Enderson Moreira para atacar desde o início do jogo, a proposta do Atlético era um 4-3-3 com Dellatorre no lugar de Marcos Guilherme, que representava a seleção olímpica em amistosos. Mas logo na saída de bola já dava para perceber que o rubro negro teria dificuldades no setor do meio campo. No primeiro lance do jogo vimos uma bela troca de passes da equipe do Londrina, que com seis toques de primeira já tinha deixado Kanu em ótima posição para concluir a gol, mas pela falta de técnica do atacante do tubarão e ótima saída de Weverton, o gol dos mandantes não saiu. Aos poucos o jogo foi ficando mais quente. Jogadas mais duras vinham sendo frequentes nos primeiros dez minutos. Aí apareceu o fator que deixaria a partida mais intensa: gol do Cascavel. Como o Furacão dependia da sua vitória e um tropeço da Serpente diante do Foz, este gol anunciado aos 11 minutos mexeu com os nervos atleticanos. Mas a resposta veio rápida, numa bela cobrança de falta, Hernani manda um balaço no travessão e assusta a torcida do LEC. No entanto, se enganava quem achou que o jogo esquentaria tecnicamente. O Londrina passou a cozinhar o jogo e a pressa de buscar o resultado atrapalhava o Atlético. Aos 22 minutos o som do estádio do Café anunciava o gol de empate do Foz, aumentando as esperanças da torcida rubro negra, mas a equipe dentro de campo não fazia nada para merecer a classificação.

Na volta do intervalo Cláudio Tencati - comandante do Londrina – promoveu a volta de Arthur ao time na substituição com o meia atacante Paulinho. Já o Furacão lançou Bruno Motta no lugar de Cléo para dar mais criação no meio campo, o que realmente faltou na primeira etapa. Aos poucos o jogo foi pegando ritmo de decisão novamente. O Atlético preenchia lacunas no meio de campo, mas deixava brechas, onde o Londrina explorava bem o contra-ataque. Depois de sete minutos de bola rolando, num bate rebate dentro da área, Dellatorre desperdiça a primeira oportunidade do segundo tempo. Instantes depois numa cobrança de lateral rápida do tubarão, Arthur, que acabara de entrar no jogo, recebe uma bola na intermediária e pega a defesa em linha. Sozinho e com velocidade, o atacante dispara em direção ao gol. Frente a frente com o arqueiro atleticano e com um toque sutil de cavadinha, abriu o placar no interior do estado. Já estava difícil criar jogadas com o placar zerado, agora com o gol do Tubarão, tudo ficava ainda mais complicado. Então o Atlético se lançou ao ataque e cedeu ainda mais espaço para o Londrina. Aos 22 minutos Enderson Moreira colocou Douglas Coutinho no lugar de Bady, mas a substituição não surtiu nenhum efeito. O Tubarão voltou a tomar conta do setor de criação e cozinhou o jogo até o final. Sem forças para uma reação ou pressão e com gritos de “vergonha, time sem vergonha” de sua torcida, o Atlético via sua participação no torneio da morte se consolidando.

Após o apito final, Douglas Coutinho disse: “não adianta pensar que perdemos a classificação nesse jogo. Foi punição pelo nosso campeonato”.  Agora o Furacão tem  a obrigação de vencer e convencer nas rodadas do tenebroso torneio da morte!

Na próxima partida o Furacão troca o “chip”, faz sua estreia na Copa do Brasil, e pega o Remo, no Mangueirão, em Belém do Pará, ás 21:50. Lembrando que se o Atlético vencer por 2 gols de diferença ou mais, elimina o jogo de volta.




É não foi fácil o caminho do Furacão nesse campeonato (e no fim ainda foi atacado pelo Tubarão), faltou futebol, planejamento e sobraram erros, a consequência disso é disputar o Torneio da Morte. Essa é a chance de arrumar as coisas, ver o que está errado, planejar o time e por fim (mais importante) se redimir com a torcida. E outra coisa pessoal esse texto é do Willian, tava me apropriando indevidamente kk, então tá ai parceiro seus créditos. 

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