sábado, 25 de abril de 2015

Molduras boas não salvam quadros ruins!!

Mais uma vez o Atlético encarava o Rio Branco, uma derrota e um empate, então estava na hora de vencer, mas não foi bem assim, jogando de forma irreconhecível foi dominado pelo Leão de Paranaguá e um jogo que tinha tudo para garantir o Atlético na elite paranaense em 2016, terminou com uma derrota bem dolorosa e com muitas consequências.

O JOGO

Bem no início o Atlético deu indícios do que iria acontecer no jogo, aos 2 minutos, Lula recuou fraco para Weverton e Bruno Andrade aproveitou a bobeada, cabeceou, mas o goleiro do Atlético defendeu bem. O Atlético não se encontrava no jogo, a boa marcação do Rio Branco e o nervosismo do time contribuíram para isso. E então veio o preço, aos 14 minutos, Paulo Henrique faz boa jogada, cruzou na área, Bruno Andrade aproveitou e mandou uma bomba no ângulo, sem chances para o goleiro do Atlético. O Furacão agora foi em busca do empate, criou algumas oportunidades, mas estava sem inspiração. Quem estava inspirado era o Leão, aos 22, Roger Guerreiro aproveitou bom contra-ataque e ficou de frente com Weverton, tentou encobrir o goleiro do Atlético, mas o arqueiro rubro-negro fez boa defesa. No entanto aos 29, não teve jeito, o Rio Branco fez o segundo gol, Roger Guerreiro chutou na trave, Josi aproveitou o rebote e mandou pro gol. Ninguém entendia o que estava acontecendo com o time do Atlético, não tinha reação, tomou dois gols, mas o pior estava por vir, aos 41 minutos, depois de receber de Josi, Marquinhos driblou vários jogadores na área, tocou para Marco Túlio que foi derrubado por Marmentini, o juiz deu o pênalti e Roger Guerreiro bateu bem, fazendo o terceiro gol do Rio Branco. E assim foi o primeiro tempo, no qual o Atlético nem viu a bola, mas tinha o segundo. Era a hora de ir pro vestiário, colocar a cabeça no lugar, ajeitar o time e voltar com outra postura.

Na segunda parte da partida, o Atlético veio com outra postura, com 4 minutos de jogo, Natanael cruzou a zaga tirou o perigo e a bola sobrou para Felipe (tentou repetir aquele golaço) que chutou, mas ela foi para fora. E o Furacão continuou em busca do gol, aos 9 minutos, Hernani cobrou bem a falta, porém a bola vai para fora, passou muito perto do gol e com outra falta, com 15 minutos de jogo, Hernani assustou de novo, cobrou bem e o goleiro Enderson defendeu, mas deu escanteio. O Atlético aproveitando que o Rio Branco recuou se mandou para o ataque, criou várias jogadas, mas o gol não saía. Até que aos 30 minutos, Caique chuta forte na entrada da área, mas o goleiro do Rio Branco defendeu. Então veio um lance bonito, mas da torcida, um dos protestos mais criativos (a torcida deu as costas para o time e aplaudiu duas crianças que estavam brincando com uma bola na arquibancada), e então aos 36, finalmente o gol do Atlético, Felipe chutou forte a bola vai na mão do zagueiro do Rio Branco e o juiz marcou o pênalti. Felipe cobrou bem e fez o gol. E assim terminou uma derrota bem dolorosa para Atlético e muito comemorada pelo Rio Branco, que venceu a sua primeira partida no Torneio da Morte. O melhor a se fazer é ver e rever essa partida, analisar os erros, mudar o que tiver que mudar e para a próxima partida voltar a jogar como o Atlético de verdade, para ganhar e principalmente honrar sua torcida!!

Na próxima partida o Atlético pega o Prudentópolis, no Newton Agilbert, às 18;30. Se vencer a partida o Furacão fica muito perto de garantir sua vaga na elite paranaense.






   
                 

Depois de muito, mas muito, sufoco. Classificado!!

Chegou a hora! Depois de um empate lá no Mangueirão, o Atlético não precisava nem ganhar, um zero a zero traria a classificação, mas não foi bem assim, o Remo, bem desfalcado, conseguiu surpreender o Atlético (assustou a torcida rubro-negra) e arrancou um empate na Arena, 1x1, que levou para uma emocionante disputa de pênaltis. A disputa só terminou quando o Remo desperdiçou o pênalti decisivo e assim a noite terminou com um final feliz e com muitas vaias da torcida atleticana.

O JOGO

Logo no início da partida o Atlético mostrou que queria ganhar o jogo, partiu para cima, o Remo se defendia. Aos 3 minutos, a primeira chance do Furacão no jogo, Felipe cobrou o escanteio e Gustavo cabeceou para fora. Não parou por ai, aos 4, mais uma chance, Bruno Mota faz lançamento para Douglas Coutinho, que chuta cruzado, mas a bola passa raspando na trave, e então o Remo reage, com 8 minutos, Rony faz boa jogada, chuta bem, mas Weverton faz uma defesa tranquila, mas quem queria fazer o gol era o Atlético, aos 13 quase que ele veio, Bruno Mota passa para Marcos Guilherme que invade a área e chuta bem a bola passa muito perto do gol, defendido por Fabiano. Até que finalmente ele veio!, o gol, com 19 minutos de jogo, Felipe cruza e Lula, sem marcação, cabeceia e manda pro fundo do gol. Com o gol o Atlético estava garantindo sua classificação, mas continuou em cima, criou algumas chances, mas nada que mudasse o placar. Então o Remo tenta empatar o jogo, Rony é parado com falta por Lula, Mateus carioca cobra a falta, mas manda a bola na barreira, aos 34, o rubro-negro responde, Felipe cobra o escanteio, a bola fica na área, Lula tenta mandar para o gol, mas fura e depois de uma confusão, a bola bate no braço do Lula e o juiz da falta. Nada que abalasse o Furacão que queria matar o jogo, no minuto 38, Felipe aproveita o cruzamento, de canhota chuta forte, mas a bola vai na trave. Após isso o Atlético continuou pressionando, mas o segundo gol iria ficar mesmo pro segundo tempo.

O segunda parte da partida, começou como a primeira, com o Atlético pressionando, logo aos 4, uma boa chance, Felipe cobra o escanteio e Gustavo desvia, mas a bola vai para fora. No entanto quem estava mais ligado nesse segundo tempo, era o Remo. Aos 8 minutos, após cobrança de falta, Weverton afasta a bola, mas ela vai nos pés de Felipe Macena, volante do Remo, que aproveita a oportunidade e manda pro gol, a bola desvia no caminho, engana Weverton e vai pro fundo do gol. Com o empate por 1 a 1 o jogo iria para as penalidades, o Remo "curtiu" o jogo, continuou em cima, mas não conseguiu mudar o placar. Até que aos 17, veio a resposta, Edigar Junio aproveitou o cruzamento de Eduardo, mas chutou em cima de Douglas Coutinho, e não parou por ai, Felipe cobrou o escanteio e Gustavo cabeceou, mas a bola vai para fora (jogadinha que aconteceu três vezes, o Gustavo ta querendo o dele), mas aos 27 veio a resposta, Levy cobra bem a falta, Weverton leva um susto e manda para escanteio. E a equipe do Pará veio de novo, com 29 minutos, Levy cruza, Paty aproveita e faz um lindo voleio, mas a bola raspa no travessão. O Atlético tentava responder, mas não conseguia furar a defesa do Remo e errava muitos passes. A partida estava chegando ao fim, o juiz deu 5 minutos de acréscimo, então veio aquele bombardeio atleticano, aos 46,  Edigar Junio recebe boa bola, mas Fabiano defende bem. Aos 47, Eduardo cruza na área, Marmentini chuta forte, mas a bola vai para fora. Assim essa foi a última chance do jogo, que por causa do resultado de 1 a 1, iria para os pênaltis.

PENALIDADES

Foras necessárias doze cobranças para definir quem iria avançar para a próxima fase da Copa do Brasil, Pelo lado do Atlético 5 acertos e um erro (Jadson que estava estreiando, mandou para a lua) e no Remo das 6 cobranças 4 acertos e dois erros. Alex Ruan mandou no travessão, junto com o erro de Jadson do Atlético e isso levou para as cobranças alternadas, nela Rafinha cobrou bem e converteu seu pênalti, jogando a responsabilidade, para Ilailson do Remo, que teria que converter para continuar as cobranças, mas isolou seu pênalti. Assim depois de muito sufoco o Atlético se classificou!!

Na próxima partida tem jogo pelo Torneio da Morte, o Atlético encara novamente o Rio Branco, mas na Arena da Baixada, ás 18:30, se vencer praticamente se garante na primeira divisão do Campeonato Paranaense de 2016.



quinta-feira, 16 de abril de 2015

Um golaço que salvou o jogo!

Em busca de sua terceira vitória seguida no Torneio da Morte. O Atlético encarou o Rio Branco, esse teoricamente era o adversário mais difícil, porém o time estava devendo e muito (principalmente pelo nível de futebol apresentado contra o Nacional e o Prudentópolis) essa era a chance do time vencer e convencer. Com uma vitória praticamente iria garantir a permanência na elite, porém ela não veio. No lugar dela um empate sofrido (com um golaço do Felipe) e um conformismo preocupante por parte dos jogadores do Atlético com o resultado!

O JOGO

Logo no início o Atlético mostrou que queria vencer (assim como nas outras partidas, partiu para cima no começo do jogo) com três minutos, Eduardo cruzou para Douglas Coutinho, que tentou um cabeceio por cobertura, mas mandou para fora. Aproveitando que o Rio Branco ainda não tinha se encontrado no jogo, o Furacão continuou pressionando, aos 6, Felipe recebe a bola, arrisca de fora da área, de bico, mas o goleiro defende. Até que aos 12, o Rio Branco acordou, Josi cobrou uma falta, mas mandou lá na arquibancada (foi a primeira chance da equipe mandante no jogo!), mas aos 14 quase que rede balançou, Josi cruzou rasteiro, Natanael se enrolou, a bola sobrou para Roger Guerreiro, que driblou o Otávio duas vezes, mas chutou para fora. O jogo seguiu as equipes criavam chances, mas nenhuma "deu boa". Até que aos 24 minutos, Jean cruzou na medida e Junior Goiano, de cabeça, mandou pro gol. Com o gol tomado o Atlético partiu pra cima, tentou furar o bloqueio da equipe de Paranaguá. Aos 33 quase conseguiu, Natanael cruzou e Douglas Coutinho cabeceou para fora. Com 38 de jogo, mais uma chance, Felipe cobrou o escanteio, Otávio cabeceou, mas Enderson defendeu (o bandeirinha já havia assinalado o impedimento). O Rio Branco respondeu, com uma pintura, aos 41 minutos, Roger dá uma linda bicicleta, mas Weverton defende. E aos 45 o juiz apitou, sem acréscimos mesmo.

O segundo tempo começou eletrizante, com um minuto de jogo, Marcos Guilherme cruzou e Lula quase empatou o jogo, mas cabeceou para fora. O Rio Branco respondeu, Roger criou duas oportunidades, na primeira ele passou para Oberdan, que cruza errado e manda para fora e a segunda levantou na área para Josiel, mas ele não alcançou a bola. Com 6 minutos, o empate veio, com um chutaço de Felipe, que recebeu passe na intermediária e chutou pro gol (Um golaço, uma pintura!). Após o embate o jogo caiu de ritmo, as duas equipes tentaram criar, mas estavam sem inspiração. O Atlético se segurava e ficava com bola. Então aos 23 minutos, quase o segundo gol do Furacão, Douglas Coutinho recebeu dentro da área, mas chutou em cima do goleiro. Em seguida veio a resposta, aos 26, Roger Guerreiro chapelou Otávio, tentou driblar o goleiro do Atlético, mas na hora de finalizar chutou em cima do Weverton! O Atlético respondeu, aos 33 minutos, Marcos Guilherme tocou para Felipe, bateu colocado, mas a bola foi para fora. No decorrer da partida, o Atlético controlou o jogo, com isso segurou o Rio Branco e garantiu um pontinho em Paranaguá. Com esse resultado ficou na liderança do Torneio da Morte e praticamente não corre mais riscos de ser rebaixado.

Na próxima partida tem jogo importante na Arena da Baixada!, o Atlético encara o Remo, pelo jogo de volta na Copa do Brasil, às 19:30. Pode se classificar até com um 0 a 0, se empatar em 1x1 a decisão será nas penalidades, se vencer se classifica e se perder a vaga vai para o Remo.








            

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Um Coritiba mordido

O duelo entre Londrina e Coritiba, de uns anos para cá, se tornou um dos jogos mais eletrizantes e polêmicos do futebol paranaense. E uma semifinal de campeonato com os dois (ainda mais depois daquele jogo épico do Londrina contra o Maringá) não poderia ser diferente. Com polêmicas para os dois lados, boas jogadas e um Tubarão fatal em casa. Esses foram os ingredientes de um jogaço, no qual os primeiros 90 minutos colocaram o Londrina na final. 

O JOGO

O jogo iria ser tenso e bem disputado, logo aos 5 minutos, deu para sentir isso. Quando Paulinho recebeu bom passe, se livrou da marcação, mas Vaná defende e a bola sobra para Lucas Ramon, porém Norberto desarma e derruba ele perto da área (lance bem polêmico). Não demorou muito para o primeiro gol da partida sair, aos 10 minutos, Rone Dias fez um lançamento, Neilson desviou e a bola sobrou para Paulinho que, com muita categoria, encobriu o goleiro do Coritiba. Em desvantagem o alviverde partiu para cima, aos 16, Carlinhos invadiu a defesa do Londrina, com uma boa jogada, mas não achou ninguém para aproveitar o cruzamento. Então como se o jogo já não estivesse tenso o suficiente, no minuto 19, Negueba chapelou Silvio, invadiu a área e foi derrubado (outro lance bem polêmico), mas o juiz não marcou nada. O Tubarão respondeu, aos 26 minutos, Lucas Ramon chutou de fora da área e Welinton tira o perigo, usando o rosto. Em seguida o jogo ficou truncado, com muitas faltas e poucas jogadas, nenhum dos times dava indícios de que iria mudar o placar. Até que, aos 46, Welinton levou mais uma pancada, numa boa jogada, Rone Dias tentou fazer um lançamento, mas a bola mais uma vez vai no rosto do zagueiro do Coritiba. Se tivesse que sair mais algum gol, iria ser no segundo tempo, não havia tempo para mais nada, na primeira etapa da partida!

O segundo tempo começa quente, Arthur faz falta em Luccas Claro. Carlinhos cobrou, porém ela vai para fora. O Tubarão deu o troco, aos 2 minutos, Rone Dias cobrou uma falta, a bola quicou e foi para fora, no entanto o bandeirinha já havia assinalado o impedimento. Ambos os times tentavam criar oportunidades, mas foi o Londrina que quase fez o segundo, aos 10 minutos, Welinton ficou com a sobra da bola, mas bobeou, Paulinho roubou ela fez o drible e chutou no travessão. Aos 14, mais uma chance de bola parada para o Coritiba (até então com ela surgiam as melhores chances do alviverde na partida) Carlinhos cobrou, mas Vitor defendeu tranquilamente. A partida começou a cair de ritmo, muita marcação e pouca inspiração para ambos os lados. Assim foi até com 30 minutos, Lucas Ramon cruzou, Vaná saiu estranho (bem perdido), mas a zaga tirou o perigo. E para quem gosta de futebol arte, aos 33, Negueba deu um lindo chapéu em Arthur, o jogador do Londrina não gostou e fez falta. Levou o terceiro amarelo e ficou fora do jogo no Couto. O Tubarão administrou o tempo, com a vantagem, segurou o Coxa e garantiu uma vitória importante em casa.

Na próxima partida o Coxa vai ter jogar tudo o que não jogou em Londrina para se classificar. E para isso conta com a sua torcida, o jogo vai ser no Couto Pereira, ás 16 hrs. Se vencer por um a zero leva para as penalidades, assim como por 2 gols a 1. Para se classificar o Coritiba precisa vencer por 2 a 0 e se empatar a vaga fica com o Tubarão.




              

domingo, 12 de abril de 2015

Só o resultado importa?!

O jogo contra o Nacional era a chance que o Atlético precisava para empolgar a torcida, vencer a segunda partida seguida e com um detalhe: o adversário era o mesmo do 7 a 0. Então tudo apontava para uma vitória tranquila, fácil e sem sustos. Errado ela até veio, mas deixou a torcida bem preocupada com o futebol do Atlético.

O JOGO

Logo no início o Atlético mostrou que queria fazer o gol e o Nacional demonstrou como iria ser portar (no contra-ataque). Felipe criava as principais chances do Furacão, Tcharlles as do Nacional. As duas equipes criavam suas chances, porém nenhuma que levasse muito perigo, a partida ficava presa no meio de campo, a equipe de Rolândia marcava bem e não deixava muito espaço, jogava de igual para igual com o Atlético (diferente daquele 7 a 0). Dos 13 minutos aos 15, o Nacional partiu para cima, criou boas chances, com Tcharlles que chutou de fora da área, mas pecou e mandou longe do gol. Em seguida numa boa jogada, Tiago fez o lançamento, mas Weverton apareceu bem e defendeu. Após esses pequenos sustos, o Furacão acordou, aos 19, Felipe levantou a bola na área, mas Gustavo mandou pela linha de fundo. Aos 20, não teve jeito, a rede balançou! Bruno Mota aproveitou o cruzamento, a zaga bobeou e mandou de cabeça pro gol. Esse foi o primeiro gol do meio-campista do Atlético, pelo time profissional. Com isso, o Nacional tentou tirar o prejuízo, tocava a bola, tentava encontrar espaços, mas não conseguia criar oportunidades. O jogo ficou truncado, o Furacão tinha a bola, mas não criava jogadas e o Nacional não conseguia chegar no campo do Atlético. A única jogada de perigo foi a do gol mesmo! Um primeiro tempo com um nível técnico bem baixo.

No segundo tempo o Nacional acordou, aos 4 minutos, Tcharlles fez boa jogada cruza para o gol, a bola quica, Paulinho tenta fazer o gol, mas Weverton chega e defende. Aos 7, ele de novo, Tcharlles com uma boa jogada, chutou de fora área, a bola passou perto do canto esquerdo e o goleiro do Atlético defendeu bem. O Nacional continuou pressionando o rubro-negro, com boas chances dava trabalho para Weverton, mas a melhor delas e mais perigosa aconteceu com 17 minutos, Vieira fez boa jogada, mas na hora de finalizar furou e perdeu uma boa chance de empatar. O jogo seguiu e o Atlético deu sua resposta com Nikão, que criava as melhores chances, e aos 30 quase marcou. Nikão aproveitou o lançamento e de cabeça mandou pro gol, mas a bola foi no travessão. Nesse lance o goleiro Allyson do Nacional, se chocou com a trave e ficou desacordado. Recebeu atendimento e foi substituído. Como só havia uma ambulância no estádio e ela foi usada para levar o goleiro do Nacional para o hospital, o jogo ficou parado até ela retornar. E quando a partida reiniciou, Paulinho criou duas boas chances, mas que alterasse o placar. Não havia mais tempo e clima para nada. A vitória veio, no entanto o futebol bonito não!.

Na próxima partida o Furacão pega o Rio Branco, em Paranaguá, no Gigante do Itiberê, às 18;30. Se vencer chega a terceira vitória seguida, fica mais perto de garantir sua permanência na elite e do título (simbólico) do Torneio da Morte!



         

Uma despedida horripilante

Em noite assombrada Paraná Clube sofre derrota e é despachado das quartas de finais do estadual. Sem mostrar o futebol convincente das últimas atuações que realizou fora de casa, o tricolor é barrado pela boa marcação do Operário e acumula marca negativa de ficar sem disputar o título paranaense. Já são assustadores nove anos consecutivos!

O JOGO

Ambas equipes vinham ao campo com desfalques. Do lado tricolor Netinho, Jean e Rossi cumpriam suspensão. O Fantasma não contava com seus dois apoiadores esquerdos: o titular e reserva (Jhonathan suspenso e Peixoto machucado). Assim Julinho foi improvisado. O Operário jogara diante de sua torcida e tinha perdido pontos em casa somente no confronto contra o mesmo Paraná, na fase inicial do campeonato. O Tricolor jogou sua melhor partida na temporada neste mesmo confronto – vitória por 3x1. O resultado de igualdade levava a decisão da vaga para as penalidades, e com isso era depositada a confiança de um jogo aberto para duas equipes, sempre buscando o resultado. E logo no início da partida a bola já estava balançando as redes! No primeiro minuto, em cobrança de falta pelo lado do Operário, a bola chega na grande área e conta com desvio na zaga do Paraná, mas o arbitro marca falta do atacante Douglas Oliveira sobre Cleiton. O Fantasma, por contar com o apoio da torcida, fazia um abafa e possuía por mais tempo a bola no setor de criação. Não sabendo se comportar com a situação, o time da capital cometia alguns deslizes e, aos 8 minutos, Cleiton erra o domínio e coloca a mão na bola. Falta marcada! Na cobrança, a zaga falha e Juba aproveita. Está aberto o placar: um tento ao Operário. O Tricolor busca a reação e em uma falta cobrada por Lucio Flávio aos 14, o goleiro Jonathan pega à queima roupa e afasta o perigo de gol. O jogo fica equilibrado, as ações dos dois times são contidas pelas defesas e a marcação dos mandantes se mostra mais eficiente. Ricardo Conceição aos 30, recebe bom passe da esquerda, entra na área e chuta cruzado, a bola passa raspando a meta do Operário. O jogo é de decisão e o clima fica mais tenso. Cartões amarelos são apresentados: Cleiton (no lance do gol) e Yan Phelippe recebem pelo Paraná; Julinho e Lucas pelo Fantasma. O time da casa com a vantagem no placar segura o resultado no primeiro tempo, já os visitantes não possuem criação e sofrem para tentar igualar o placar.

Na segunda etapa os times voltam credenciados a vencer. O Operário busca o gol que lhe assegure a vantagem e o Paraná o que dê a oportunidade de disputa de pênaltis. A forte marcação é a característica da partida. Jogadas mais duras vão sendo disputadas, tanto que em uma cobrança de escanteio favorável ao Fantasma, os atacantes Juba e Yan trocam “carinhos” e por sorte nenhum foi expulso, pois nenhum do trio de arbitragem viu a cena! Ao passar do tempo o Tricolor se alçava ao ataque, mas sem nenhuma criatividade, assim deixava espaços para o Fantasma jogar. Aos 14, em jogada de linha de fundo Danilo Baia cruza para Douglas Oliveira que cabeceia, e com uma defesaça Marcos espalma, e a defesa joga para fora. No escanteio, o zagueiro Mendes manda a bola no travessão. A pressão da torcida dá ânimo e o time dos campos gerais fica mais perto do segundo gol, que sai aos 23 minutos - numa cobrança de falta espetacular de Ruy. Jogada muito bem ensaiada com Juba, onde o atacante rola a bola para trás, e o meia faz um belo giro e solta um canhão no ângulo de Marcos. 2x0 para o Fantasma! Com a confiança lá no alto, o camisa 10 que acabara anotar o gol, arrisca da linha do meio campo para surpreender o Paraná. Mas a bola subiu demais. Insatisfeito com o desempenho em campo, o técnico Gusso realiza algumas modificações para ir pro tudo ou nada. Rubinho e Marco Serrato são acionados para tentar ajudar na criação, mas nada que faça efeito. O jogo fica pegado novamente, Paraná explora os contra-ataques mas peca no último passe. Mais ‘consciente’ em campo, o Operário vai sendo cirúrgico e aproveita as chances com mais eficiência. E, aos 45, fecha o caixão! No contra-ataque bem puxado, Léo Salino lança Douglas Oliveira no meio da zaga paranista, e com um toque rápido ajeita a bola para Pedrinho, onde o mesmo, com tranquilidade arremata no canto e garante a classificação às semifinais. E aumentando as possibilidades de uma vaga para Série D do Brasileirão para o Fantasma! Restou ao Tricolor amargurar a volta para capital, e a sina de mais um ano sem poder comemorar uma conquista de título estadual. A última foi no distante ano de 2006.

O próximo encontro do Paraná Clube será dia 23, no jogo de volta da Copa do Brasil, contra o Jacuipense-BA, na Vila Capanema, às 19:30.


Sem chances para a Serpente!

Era uma partida para carimbar o passaporte para a semifinal, com a boa vantagem conseguida lá em Cascavel, no jogo de ida, o Coritiba teria que segurar a Serpente em casa e poderia perder por um gol. Já o Cascavel tinha que ganhar no Couto Pereira, algo que nenhum time havia feito ainda, então seguindo as "previsões", o Coxa aproveitou sua casa e garantiu a vaga na semifinal.

O JOGO

Os primeiros minutos já mostraram porque vencer o alviverde seria complicado, aos 3 minutos, o Coritiba criou sua primeira jogada de perigo, Norberto cruzou e Alan Santos, de cabeça, quase abriu o placar, com esse susto o Cascavel "acordou" e partiu para cima, aos 10 minutos, Toni chutou de fora da área, o goleiro do Coxa salvou com a ponta dos dedos. O jogo seguiu, o Coritiba dominava as ações e o Cascavel usava o contra ataque para criar chances, mas o gol não saia, até que aos 18 minutos, Duda derrubou Alan Santos dentro da área, o juiz deu pênalti, diferente do que aconteceu nos outros jogos, quem cobrou o penalidade foi o Wellington Paulista e ele bateu com categoria! Com isso o Coritiba estava carimbando sua vaga na semifinal, agora o Cascavel teria que fazer três gols para empatar e levar para decisão por pênaltis, ou, quatro para se classificar. E com a obrigação de fazer gols a Serpente respondeu, no minuto 22, Marquinhos fez boa jogada, mas Vaná novamente defendeu, três minutos depois, de novo ele, Marquinhos, criou uma boa chance, mas Welinton atento cortou e mandou pela linha de fundo, mas não teve jeito, aos 26 minutos, a rede balançou (para desespero do Cascavel), era gol do Coritiba! Em uma jogada (estilo Tiki-taka) Alan Santos tocou pro Wellington Paulista que devolveu para o Alan, tocou pro Negueba ele cruzou na medida pro Rafhael Lucas fazer o seu décimo segundo gol no campeonato. Vendo sua situação ficar ainda mais complicada, o Cascavel respondeu, com 31 minutos de jogo, Tony invadiu a área do Coxa chutou forte e o goleiro alviverde defendeu. A partida seguiu, a Serpente criava suas melhores chances com Tony, mas foi outro jogador do Cascavel que balançou a rede, aos 44, Henrique Dias cobrou uma falta, a bola sobrou para o Maurício, de cabeça, mandou pro gol, porém ele estava impedido. E assim essa foi a última chance do primeiro tempo.

Diferente do primeiro tempo quando o alviverde assustou no início do jogo, agora foi o Cascavel que chegou com perigo, aos 5 minutos, Henrique Dias chutou cruzado, na entrada da área e a bola raspou o travessão. E continuou em cima, aos 12, Marquinhos recebeu na área chutou, mas estava impedido. A partida seguiu, o Coxa respondeu, Rafhael lucas tocou para Wallyson, mas ele estava em posição irregular. As duas equipes criavam, mas nada que mudasse o placar. Até que, aos 33 minutos, Rafhael Lucas driblou o zagueiro, chutou cruzado e Juninho salvou o terceiro gol do Coritiba, que continuou em cima, Wallyson fez boa jogada e invadiu a área, mas na hora de definir pecou e perdeu o gol, isso aos 39 de jogo. A partir dai o Coxa administrou o jogo, o Cascavel já não tinha mais forças para tentar seu gol e aos 48, o juiz apitou, e selou a classificação do Coritiba para a semifinal!

Na próxima partida tem clássico TubaCoxa, o Coritiba pega o Londrina, no Estádio do Café, às 16 hrs, em Londrina. Esse é o primeiro encontro das equipes, o segundo acontece no Couto Pereira e vale uma vaga na final do Campeonato Paranaense.