terça-feira, 7 de abril de 2015

Pressão do início ao fim, da torcida

O Atlético iniciou sua trajetória no Torneio da Morte neste domingo, contra o Prudentópolis, diante da pressão da torcida rubro-negra para se livrar do vexame de ser rebaixado no campeonato. A partida era marcada também pela estreia da tecnologia instalada na arena da Baixada: a primeira vez que o teto retrátil seria utilizado. A tecnologia foi tanta que fechou o estádio para excluir o mal tempo, mas se empolgou e evitou também o bom futebol que se era esperado!

O JOGO

A pressão era encima do elenco atleticano. Uma vitória era mais do que obrigatória, mas a torcida esperava que ela viesse de forma incontestável! O time de Enderson Moreira para enfrentar o Prude sofreu uma baixa pouco tempo antes da partida começar: o volante Deivid sentiu dores musculares e foi vetado pelo DM (Departamento Médico). O jogo se inicia e logo no primeiro minuto, a equipe visitante leva muito perigo ao gol de Weverton. Gustavo faz bela jogada pela esquerda, dá um drible – ou dibre -  desconcertante e chuta em direção ao gol. A bola desvia em Gustavo e passa muito perto da trave. O Tigre, como é conhecido no interior, faz uma pequena pressão, faz das bolas aéreas sua arma principal e cria algumas chances nos primeiros cinco minutos. Mas aos 6, na primeira jogada do Atlético, Eduardo trabalha a jogada próximo à grande área, joga a bola para Felipe na direita que, com categoria cruza na medida para Douglas Coutinho finalizar de cabeça, e abrir o placar! Com o gol o Furacão criou uma postura tranquila na partida e o Prude avançou ao ataque, deixando a torcida atleticana irritada. Com jogadas de linha de fundo e bolas alçadas na área, aos poucos a equipe visitante foi tomando conta do jogo. Weverton vinha sendo acionado várias vezes e com defesas tranquilas, garantia o zero no placar rubro negro. Mas aos 23 veio um lance “polêmico”. Numa cobrança de escanteio, o meia Wellignton desvia de cabeça e o goleiro atleticano faz um milagre e tira sob a linha do gol: pelo menos foi essa a decisão que o bandeirinha tomou no momento. O time de Prudentópolis reclamou que a bola já teria ultrapassado a linha da meta adversário, assim totalizando em gol. Quem assistia pela TV também teve a nítida impressão de gol, mas como não temos o recurso tecnológico nos estádios (ainda bem), o placar permaneceu favorável ao Furacão! Após o susto, o jogo fica morno, as equipes se equilibram e poucas chances aparecem. Marcos Guilherme pelo lado do Atlético, e Lucas pelo Tigre, arriscam de fora da área, mas ambos sem sucesso. Assim se foram as oportunidades do primeiro tempo, que acaba sobre protesto da galera rubro negra.

Insatisfeito com o que o time pouco apresentou, Enderson substituiu Bady por Caíque, para dar mais movimentação no ataque. Nos primeiros movimentos da partida jpa víamos que a tônica seria parecida com aquilo que se executava no primeiro tempo. Prudentópolis aproveitando as laterais e fazendo cruzamentos e o Atlético marcando e explorando a criação no meio campo. A primeira oportunidade de gol foi do time visitante: aos 3 minutos, em cobrança de falta, Lugano tenta de cabeça, Weverton faz boa defesa e no rebote, Serjião camisa 9 fura, e desperdiça de forma incrível o gol. O furacão se reanima no jogo e vai pincelando as jogadas no meio campo. E, aos 7 minutos, Caíque que acabara de entrar no intervalo, recebe bom passe de Marcos Guilherme, e com chute mascado consegue o segundo tento para o Atlético. Com o placar assegurado e por contar com um elenco que tem mais qualidade de que seus adversários neste torneio, a torcida rubro negra viu que o time não necessita de muitos esforços para se livrar do rebaixamento. Mas ela pressionará o time para que mostre um futebol convincente para “limpar a imagem” negativa que a participação neste torneio traz para o clube e prosperar algo útil no campeonato nacional. O jogo ficou morno de certa forma que ambas as equipes não esperavam a hora do jogo se encerrar, para que a próxima rodada chegasse e a sorte fosse lançada novamente.

O Torneio da Morte consiste em rodadas de turno e returno, e quem somar menos pontos nesta edição, não sobreviverá! O próximo passo para continuar na elite do futebol paranaense, o Furacão vai à Rolândia enfrentar o Nacional, na quinta-feira, às 19:30. 


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