O Atlético iniciou sua trajetória no Torneio da
Morte neste domingo, contra o Prudentópolis, diante da pressão da torcida
rubro-negra para se livrar do vexame de ser rebaixado no campeonato. A partida
era marcada também pela estreia da tecnologia instalada na arena da Baixada: a
primeira vez que o teto retrátil seria utilizado. A tecnologia foi tanta que
fechou o estádio para excluir o mal tempo, mas se empolgou e evitou também o
bom futebol que se era esperado!
O JOGO
A pressão era encima do elenco atleticano. Uma
vitória era mais do que obrigatória, mas a torcida esperava que ela viesse de
forma incontestável! O time de Enderson Moreira para enfrentar o Prude sofreu
uma baixa pouco tempo antes da partida começar: o volante Deivid sentiu dores
musculares e foi vetado pelo DM (Departamento Médico). O jogo se inicia e logo
no primeiro minuto, a equipe visitante leva muito perigo ao gol de Weverton.
Gustavo faz bela jogada pela esquerda, dá um drible – ou dibre - desconcertante e chuta em direção ao gol. A
bola desvia em Gustavo e passa muito perto da trave. O Tigre, como é conhecido
no interior, faz uma pequena pressão, faz das bolas aéreas sua arma principal e
cria algumas chances nos primeiros cinco minutos. Mas aos 6, na primeira jogada
do Atlético, Eduardo trabalha a jogada próximo à grande área, joga a bola para
Felipe na direita que, com categoria cruza na medida para Douglas Coutinho
finalizar de cabeça, e abrir o placar! Com o gol o Furacão criou uma postura
tranquila na partida e o Prude avançou ao ataque, deixando a torcida atleticana
irritada. Com jogadas de linha de fundo e bolas alçadas na área, aos poucos a
equipe visitante foi tomando conta do jogo. Weverton vinha sendo acionado
várias vezes e com defesas tranquilas, garantia o zero no placar rubro negro.
Mas aos 23 veio um lance “polêmico”. Numa cobrança de escanteio, o meia
Wellignton desvia de cabeça e o goleiro atleticano faz um milagre e tira sob a
linha do gol: pelo menos foi essa a decisão que o bandeirinha tomou no momento.
O time de Prudentópolis reclamou que a bola já teria ultrapassado a linha da
meta adversário, assim totalizando em gol. Quem assistia pela TV também teve a
nítida impressão de gol, mas como não temos o recurso tecnológico nos estádios
(ainda bem), o placar permaneceu favorável ao Furacão! Após o susto, o jogo
fica morno, as equipes se equilibram e poucas chances aparecem. Marcos
Guilherme pelo lado do Atlético, e Lucas pelo Tigre, arriscam de fora da área,
mas ambos sem sucesso. Assim se foram as oportunidades do primeiro tempo, que
acaba sobre protesto da galera rubro negra.
Insatisfeito com o que o time pouco apresentou,
Enderson substituiu Bady por Caíque, para dar mais movimentação no ataque. Nos
primeiros movimentos da partida jpa víamos que a tônica seria parecida com
aquilo que se executava no primeiro tempo. Prudentópolis aproveitando as
laterais e fazendo cruzamentos e o Atlético marcando e explorando a criação no
meio campo. A primeira oportunidade de gol foi do time visitante: aos 3
minutos, em cobrança de falta, Lugano tenta de cabeça, Weverton faz boa defesa
e no rebote, Serjião camisa 9 fura, e desperdiça de forma incrível o gol. O
furacão se reanima no jogo e vai pincelando as jogadas no meio campo. E, aos 7
minutos, Caíque que acabara de entrar no intervalo, recebe bom passe de Marcos
Guilherme, e com chute mascado consegue o segundo tento para o Atlético. Com o
placar assegurado e por contar com um elenco que tem mais qualidade de que seus
adversários neste torneio, a torcida rubro negra viu que o time não necessita
de muitos esforços para se livrar do rebaixamento. Mas ela pressionará o time
para que mostre um futebol convincente para “limpar a imagem” negativa que a
participação neste torneio traz para o clube e prosperar algo útil no
campeonato nacional. O jogo ficou morno de certa forma que ambas as equipes não
esperavam a hora do jogo se encerrar, para que a próxima rodada chegasse e a sorte
fosse lançada novamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário